A Garganta da Serpente

Adriano de Andrade Barbosa

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

X-EXSO

Janela aberta, falso bocejo
Libido desperta, inquieto desejo

Rosto pálido pela luz da lua
Gosto ávido pela carne tua, nua

Amor a dois, pulsando e gemendo
Calor depois, queimando e acendendo

Coração acelerado sem ritmo, galopante
Gozo escaldado sem fôlego, ofegante

Corpo suado e pairado sobre a cama
Largado e deitado junto de quem ama

Brisa leve num intenso frescor
Alisa a pele e adormece o meu amor


(Adriano de Andrade Barbosa)


voltar última atualização: 29/04/2004
6523 visitas desde 01/07/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente