A Garganta da Serpente

Adriano Menezes

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

A CASA

enquanto ossos rentes
a construção esfriava
pairavam em si quatro
distâncias, eram gentes.
conquistou a própria pele
o claro e escuro escudo
que a tez da parede expele
a riscar no corpo o futuro
sem que a sede revele
naquele espichar das partes
quantos metros de tempo
e secura a rota repele.
mistérios na mobília
pesada de épocas
demorosas impávidas
a testemunhar a família.


(Adriano Menezes)


voltar última atualização: 05/01/2010
14038 visitas desde 01/07/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente