PROCURO-TE, JUSTIÇA!
Justiça!
Onde estás que não te vejo?
Onde moras,
que não te encontro?
Oh! Justiça, procuro-te...
Procuro-te por toda parte,
Por todos os lados.
Procuro-te, procuro-te, procuro-te...
Onde estás?
Estás nas leis?
Mas, as leis, às vezes são tão injustas!
Isso contraria-te a natureza!
Ah! Então estarás tu na cabeça dos magistrados?
Talvez, porém... há magistrados
que se revelam tão arbitrários!
Onde, estarás, então?
Já sei!
Tu deves estar no coração de cada homem.
Mas como, se os homens são tão imperfeitos?
Sim, imperfeitos, mas cada homem procura
a perfeição - a meta da humanidade é a perfeição.
Se tu, Justiça, estás na perfeição,
só seremos justos quando formos perfeitos
E só seremos perfeitos quando formos realmente justos.
Oh! Justiça! Agora que sei onde tu moras,
Procurarei a perfeição e sei que,
quando encontrá-la,
Encontrar-te-ei também!
(Adriana Pavani)
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