A Garganta da Serpente
Ouroboros poemas sem fim
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SOLIDÃO


O dia enfraquece
enquanto meus olhos se fecham.
Preciso escutar.
há em mim o tormento de não ter-te...
queimo de paixão enquanto morro...enquanto dou o último suspiro,enquanto sangro...

O que é? Por que é?
Indiferença fria
escárnio intenso
asco permanente

Tomado e tombado pela solidão
hoje fui, por sua culpa
Crepúsculo! Ah, como me machuca!

Encerra minha tarde fria

Solidão, ao menos a tenho.
E me aqueço em minha morna melancolia.

Ai que doa
essa dor sem fim
como um punhal me tire a vida,
mas me deixe ao menos ver-te o brilho dos olhos
pela última vez.
mesmo que sozinho...

Mesmo que sozinho esse sentimento me consome...preciso ver-te pela a última vez,sentir-te pela última vez...pq me fazes sofrer tanto?Se vos não derrama uma lágrima sobre mim...
Solidão..Triste é a pessoa que tem esse sentimento como eu, que sofre diariamente, pelo amor perdido...

Solidão que me persegue, que reprime tamanho amor que esta preso em meu coração. Lágrimas de tristeza escorrem em meu rosto, choro por um amor que de nada recebo. Caio num poço de escuridão e eternidade que me inspira a filosofar.

Por que dói me tanto?
Arranca-me a alma, féri-me a pele..
Sangro!
Mas continuo a suspirar...
Por que?
Odeia-me tanto a ponto de minha vida tirar?

se ainda consigo decifrar o que esta pensando, eu sei a resposta...
este amor platônico, paranoicamente louco...perversamente cruel não se pode acreditar...existe uma fome dentro dele, que quer me devorar...
sou a vítima viva a queimar nessa larva quente...

Larva quente
Que se enleia em mim
A luz vem a caminho
A vida não tem fim
E a mera visão
Que temos do sofrimento
Permanente vento
Que nos arrasta para a solidão
É o som da criatura
Que alimento em meu ser
Por não ter
Qualquer razão para viver
Neste lugar frio que tanto dura
E dura, dura
Minha forma de sofrer
Que sentido posso dar
A esta estranha forma de estar?
Que atormenta
E consome
A ternura da alma
Que lamenta a escuridão...
Se meus braços enfraquecidos
Tivessem a força do mar
Talvez pudesse sepultar
Esta dor sem sentidos!
A solidão...
A cruel forma de viver em vão...

e viver em vão..oh triste missão..
é carma...é dharma que imprime na carne
a falta da espera
alimenta essencialmente a falta
mas de alguém a qual
a saudade venera....


não posso ver mas posso sentir
a dor...
o tormento fúnebre e pontual que assola minhas manhãs..
que aporta meus estímulos...que toma estada....
na estrada do meu vício relutante..
em que te lembro a cada instante
em silencio ou ouvindo aquela canção
tudo porém do nada
faz renascer a forescer a retomada solidão...

sentimento que voa
como um pássaro que
leva no bico meu coração sangrando
e voa para lá....
mas sempre volta
voa para o infinito
para oque o ser humano tem de mais bonito...
voa para dentro de mim
pousa em teu recanto sem fim
meu coração


solidão que bate a porta
que inspira poesia
que dói enquanto maltrata
que nos ensina a valorizar a presença do amor
a ausência da existência..


solidão que cria coragem
que mata em vida
salva da vida provinciana
maltrata os sentidos
ilumina minha mente
eu pobre ser incompreendido
poeta de ilusões
vivo das minhas dores
escrevos minha existência....
minhas loucuras



acho que estou louca
acho que estou louco
acho que oque vivo é pouco....
preciso de mais
de mais inspiração
preciso sentir mais saudade e dor.
venha minha musa das trevas
eu te aceito enfim
oh solidão!







Solidão, solidão...
Que corrói a paz de estar só!
Será que é porque só lhe dão motivo de não estar acompanhado?

Acompanhado ou não, quero você pra todo o sempre... sinto na sua presença o quanto és belo o ser humano e de tão desejoso é um sorriso ou carinho, não vivo sem você, me faz sorrir até mesmo chorar de felicidade...leve-me de encontro ao desconhecido e faz de meu ser uma só energia pura e cristalina...onde a cada instante procuro compartilhar minhas alegrias...gosto de ti, pois não preciso procurar, estás sempre ao meu lado, como um fiél amigo ou amiga... Tu tem a força de me fazer arrepiar, gritar e mesmo cantar... quero senti-la, provar um pouco de todas suas experiências... Fazei de mim um instrumento de equilibrio de sua poderoza sabedoria, onde o silêncio torna o som mais alto, não angustiante, mas calmo e tranquilo!?!?!

Porque não imaginas o quanto precisava te encontrar... só não sabia onde procurar. Mas quando, já cansada de tentar decifrar tal mistério, talvez o maior de todos naquele intenso momento, ia recostando-me sobre a fria almofada repleta de lembranças de tantas lágrimas derramadas por conta de um "monstro" chamado amor, você surgiu, sabe-se lá de onde...
E agora tento imaginar seu rosto, seu gesto... E sinto sua falta. Não do seu toque ou beijo, que são elementos por mim ainda desconhecidos, mas de suas carinhosas palavras, transmitidas por linhas telefônicas que, frias até determinado momento, tornam-se quentes como brasa, a cada palavra por ti escrita. Despertando em mim, assim, um intenso sentimento, que penso desconhecer. Será o já mencionado monstro chamado "amor"?

Te Amo

" Em uma lágrima de solidão;saudade - haverá sempore uma tempestade de amor "

Porém, este monstro insiste em me assustar. Num instante se mostra belo, e em seguida, se transforma em algo tenebroso...
Assim como vc surgiu, do nada, vc tb desapareceu... Mostrou seu lado belo, com akelas doces palavras, e em seguida, mostrou seu lado cruel, desaparecendo, simplesmente... Essas mesmas linhas telefônicas parecem agora mais frias. Penso q, ao recostar-me naquela fria almofada, caí num sono profundo, e vc não passou de um sonho... Como nos contos infantis... E agora, desperta, a solidão grita, de todos os cantos deste frio quarto escuro, q se assemelha a uma prisão. A MINHA prisão, ( ou mero refúgio, onde posso chorar minhas tristezas sem q ninguém me cobre explicações q desconheço, e keria mto tomar conhecimento ) com a tormenta de lembranças empoeiradas, q fazia questão de esquecer, e agora, quem diria, me fazem companhia. Como já disse o mestre Renato, "digam o q disserem, o mal do século é a solidão".

Gosto de pensar, deitado ao travesseiro gelado, onde o sono demora a chegar...ouço o silêncio, assim tenho a paciência com solidão me adaptar...Solidão que fragmenta solidão, no equiilbrio dos oposto chega uma grandioza vibração, quente e fria, triste e alegre, porém tão arrepiante quanto o medo e calmo quanto o sossego, com uma lagrima e um sorriso durmo... Através de simples pensamentos e conceitos, fazemos parte do mesmo universo.

Tudo que eu tenho, é meu palido mundo
Agora que já não mais vivo, apenas sobrevivo sem sua terna presença
Milhares de noites se passam
Mal posso ver o tempo passar
Pois para mim, desde aquele dia, o tempo parou.
Do que importa , os dias de minha vida passarem, se já não mais vivo.
Por favor meu amor, retorne para este moribundo
Que morre a cada dia sem vc

Sinto minha alma rasgar-se, enquanto a dor e o lamento se apossam do meu coração que se esforça para não mais pulsar... Porque continuo arrastando-me em busca do seu amparo? Porque continuo procurando-te em minha prisão de tormentos, mesmo sabendo que você não está lá? ... Tudo o que me resta agora são meus próprios sussurros mesclados nas sombras... Pedidos de socorro... que ninguém nunca ouvirá...

Deixando livre o sentimento de voar mas preso o sentimento de amar; alívio ou dor? como posso saber se julgo o preto branco no momento em que voce esconde meus olhos da verdadeira luta contra o diabo do bem...

O vazio
limbônico
que se espalha dentro de mim consumindo a si mesmo.

As espadas de estígia me atravessam indiferentes.

Caio lânguido no chão.
Um filete quente de sangue lambe minha palidez.

Quem mo dera!
Ainda repouso só em minha cama vazia viajando por futuros mórbidos e incertos que nunca hão de acontecer.

Quem mo dera espada fosse de fato!
Medíocre e fatalmente entediante será a noite.
Solidão! Você!
É a única que nunca se sente só.

Esse sentimento que aflige o homem, Nada mais é do que minha negra presença, Pois ñ existe melhor maneira de se apossar de uma alma do que quando ela está, Desprotegida de alagrias que a vida lhe proporciona...

A fins de completar um lado avesso vem a legria de estar só.
Vem o pensamento deixando a idéia de q ñ se sente saudade do q ñ se teve.Dá a opção de sentir-se melancólico por ñ mais estar ou saudoso por ter sido, ainda q apenas p alguns instantes.
Revertendo o lado da moeda vem a solidão sadia e planejada.
Àquela egoista, q vc determina e cria só p vc.Pq vc precisa , pq vc deseja , pq vc quer.
Eñ é permitido a entrada de + ninguém,
é so vc ... sou só eu,
numa solidão q tem sentido de ser .
Preciso de um tempo p mim p te entender melhor.
Fui tão longe em nada,corri tanto p alcancar lugar nenhum q agora preciso da solidão p me reaproximar de mim, me reconquistar, me reconhecer, reaprender a me respeitar.Quem sabe assim paro de exalar pena de mim mesmo.

Para ti doce Paulo Pedro

Saber poder ter-te, poder possuir-te,
Saber que poderia beijar esses teus lábios secos de mim,
Saber-te aí moribundo de saudade,
Senil pela distância entre nós,
Saber amar-te até à exaustão e ao derrame de mim
Saber amares-me numa dança constante
Saber de cor o sabor dos teus últimos abraços,
Sentir ma alma o aroma do teu prazar
Baloiçar ao som desta música que não toca senão nas minhas mãos,
Gestos que ficaram até uma eternidade qualquer,
Saber-te aí,
Saber-me aqui
Saber-nos dstantes
E ter eu, açucena enlutada, optdo por esta solidão
Remove das entranhas da vontade
Toda a vontade de Ser,
Toda a ontade de Ter
Toda a vontade de Estar
Esta é a solidão máxima duma opção

Basta um tema...
uma expressão clara, límpida....
Solidão - só....
Solidão - contigo....
Solidão - nós...
Solidão - todos...
Neologismo imbecil para descrever o simples fato de SER a solidão em puro ato, puro fato em plena razão de ser só!

Porque morrem açucenas senão porque são puras,
Senão porque são verdadeiras
Senão porque são frágeis?
Porque vivem tão brevemente as açucenas
Somente por serem alvas?
Ou porque o seu cheiro desperta todos os sentido?
Porque morrem açucenas mesmo quando não são colhidas?
Porque morrem açucenas
Diz-me tu, que não partiste, mas não estás,
Diz-me se morrem as açucenas por não escolhida solidão...

Hoje quero que esteja presente, Tudo que ontem esteve ausente, quero tudo aquilo em que nunca pensei..
Quero tudo aquilo que nunca sonhei ter..
Quero tudo aquilo que nunca imaginei possuir..
Hoje quero voar, corrrer, pular e brincar..
como os passaros numa doce tarde de primavera...
Quero me libertar dos grilhões da saudade do passado, quero viver muitas vidas como o artista do teatro, ou como o gato vagabundo do telhado...
Hoje quero pensar em ti, sem magoa de ontem..
Hoje, quero não mais te amar, como te amei ontem...
Quero não mais sofrer, como sofri ontem...
Quero não mais chorar, como chorei ontem..
Hoje, quero olhar para ontem, e ver, justamente aquilo que é, e representa o passado com a tua presença, mas ter de aprender a viver hoje, presente, com a tua ausência.

Mas serei eu capaz de fazê-lo?
Será possível fazer de ti mero passado, ao passo que até ontem vc era TUDO - passado, presente e futuro?
E mesmo q seja, será possível voltar mais ainda no tempo, qdo éramos Amigos?
E mesmo sendo tudo isso, e mais até, possível, será q eu quero?
Vc se importa se eu quero?
Ou vc continua apenas agindo como sempre agiu: manipulando os que estão ao redor de ti, em prol de tua própria felicidade?
Não sei o q queres de mim... se é arrancar esta solidão q vc mesmo trouxe, ou se é aumentá-la...
Porque qto mais perto de vc, mais longe fico...
Mas vc não se importa, não é?
Talvez seja vc a maior vítima da solidão... mas este é o preço q tem de pagar por sua escolha.
Então, faça-o. Pague o preço, e deixe-me curtir esta tênue solidão...

Pardo e triste continuo a viver
Presa nas amarras da solidão
Temo te perder
Temo não te envolver Na malha cinzenta do meu coração
Volta amor e mata esta maldita solidão

Passados dois meses de tantas histórias, comecei a pensar no sentido da solidão. Um estado interior que não depende da distância nem do isolamento; um vazio que invade as pessoas e que a simples companhia ou presença humana não podem preencher; solidão foi a única coisa que eu não senti, depois de partir. Nunca. Em momento algum. Estava, sim, atacado de uma voraz saudade. De tudo e de todos, de coisas e pessoas que há muito tempo não via. Mas a saudade às vezes faz bem ao coração. Valoriza os sentimentos, acende as esperanças e apaga as distâncias. Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudade, mas não estará só.

Que loucura, nao sei mais o que pensas, deixo o tempo passar, as vezes paro para pensar sera?
Onde sera que ele esta? Nunca mais vi a sua cara, ou a sua voz, seu sorrizo sarcastisco, ferindo com a voz
A sua groceria, a sua voz inteligente, que se cruzando com a minha ficava indecente” so no meio da gente”
Parece que foi tudo um sonho, sonho estranho que nunca tem fim., porque voce saiu de de mim?
Preciso fim ,para acabar com esta dor em mim.
As vezes saio, faco versos varios versos, e depois rasgo, entao so fica o amargo.
Da luz do meu fardo, peco entao pelo contrario.




Desde os primórdios da escrita, o grito abafado da alma obscurecida pelo medo, ,já lamentava: "Sinto-me sozinho no meio de minha solidão". É assim para sempre, solidão em meio a multidão. Solidão é o sentimento de desencontro com o espírito interior. O caminho mais longo a se percorrer é o da alma ao espírito. A psiquê, mente individualista, senhora do ser, se encurrala no próprio centrismo, e extigüe a luz que a iluminaria, "lux" eterna, que lhe mostraria a koinonia entre o próprio interior, embora incorpóreo porém mais tangível que sua comuniudade externa, e o exterior, igualmente perdido, de seres clonados, idênticos, fudidos e mal pagos. Solidão é uma merda, e nós o sifão ciclicamente oxigenados por peidos meio metanos.
Se continuo a viver, estarei só, se morro, acabo pó e só, se mudo, estarei melhor. Melhor sozinho que juntos solitários. Purge-me a alma "ad eternun".

vencerá a solidão apenas quem souber estar só
quem puder enfrentar no espelho os seus fantasmas
tudo o mais é deserto momentâneo
onde a Alma purga as suas sombras
e o coração se prepara para a partilha

e o poeta é como o réptil: vive de luz e sombra

Como é grande esse ou este poema.
Talvez até proporcional a seu tema, infinito.
Mas minha solidão precisa ter fim.
Só consigo viver.
- Help-mim!



Com ti,
Perdi amigos,
tento vencer-ti
mas sou fraco,
estou fraco.
Meu amigo,
Meu computador.

Solidão que me atinge com a sua dor...
Que não me deixa ver luz e cor...
Que me deixa perdido neste mundo de horror

Solidão que chegas quando peço...
Que me respondes quando pergunto...
Que me deixas em silencio acolhedor...
Que me deixas ouvir o meu coração falar de amor


E então compreendo finalmente
Jamais estive só
A solidão que me devora
tornou-se meu alimento

E me jogo aos seus braços
E me faço companhia
A felicidade me consome
E as lágrimas molham o meu colo

A lucidez nos acompanha
Viro terna criatura
De uma melancolia alegre
Que me guia ao amor





E o amor é um sentimento muito importante
Para as pessoas
E as pessoas amam com a cabeça, afinal, o coração apenas bombeia sangue
Q nojo!
Bem,falando em solidão
Bem acho legal quando você não ta com minimo saco de conversar com as mesmas pessoas,com os mesmos assuntos idiotas e..ahhh pode continuar!


(Morgause)

Onde as minhas unhas não se cravam,
Onde os meus lábios secam os beijos
Onde a minha saliva se esgota
Onde o meu corpo não se desnuda
Onde a minha alma não se aninha
Onde da minha boca não se soltam sussuros
Onde dos meus gestos não se enlevam os momentos
Onde dos meus sonhos não se retratam as tuas mãos
Nesse lugar
Encontrei a solidão...

Queria escrever até os meus dedos esgotarem as palavras
Não estás, não és, não existes senão na solidão
E todas as palavras que eu possa esgotar
Jamais vingariam este silêncio, este luto.
Encalhei numa imagem naufraga da vida
Levaste-me pela mão às dunas do sonho
E quando me acordaste depois de desfeitos os lençóis
Onde te contei lendas ornadas a saliva e juras de amor
Ancoraste-me de novo num abrigo sem porto
Onde me encontro e me perco
Onde a solidão acende as achas para que não tenha frio
Onde a solidão e eu
Bebemos um café pela recordação

(que somente eu espero seja futura...)

Oh! solidão de morte
Que vem e vai forte
Se não mata é sorte
Ou azar de quem a sofre...

Insisto em ter solidão e não sentir a solidão
Insisto mantê-la porque me leva até ti
Entre gente apressada em gares alheias de nós
A solidão é o meu único refúgio
Nela eu estou contigo por dentro dos teus dias,
É na solidão que eu encontro os teus braços.
Dóiem-me os lábios por não te poder beijar
Tenho os gestos cansados
E frieza nas lágrimas
Mas a solidão consola-me, está cá, sempre para mim
Trazendo-te por uma estrada etérea
A solidão e tu de mãos dadas
Rasgam o papel cinzento das paredes dos meus dias
E pintam largas pinceladas de esperança.

Porque a solidão é também a ausência das tuas palavras,
Como um poço do deserto, incerto e vulnerável,
Reflectindo a mística lua,
E aguardando, angustiadamente, o fim da época das chuvas,
Quando a voz lançada no vazio,
Não encontrar outra resposta que o seu próprio eco.

Se importa o nome chamado grite mudo
Mas grite surdo o suficiente para que alguém te ouça
Chame um amor, uma força, uma luz
Implore para que te vejam, não fique tão escondido
Faça o contato ...
Sinta o tato, nem que seja dos teclados, eles também tocam a alma
Chore a gargalhada mais disfarçada de sal e água que há
Tenha em você a sensação de não mais estar só, não sem você
Olhe-se no espelho, você e lindo
Saia do armário fantasiado de gente e voe como pássaro
Faça com que chorem ou riam, mas faça alguma coisa
Magoe quem quiser e depois sofra, morra
Qualquer barbárie é valida em busca da ressurreição humana
Viagem, nem que seja pela ressaca de reencontrar a vida chata que tem
Assim verá que ainda a tem
Você ainda está ai, então se faça solitário, mas não morto.
A solidão tem seu requinte, não o destrua.


Contudo, continuo só.
Perambulando nesta longa estrada,
Estrada que me leva a decomposição,
"Mor sensorium".

É como estar em um caixão,
Somente os vermes me acompanham.
Somente os vermes,
Se deleitarão com minha carne.

Maculada pelo desejo de ser feliz.

Sou eu...,
no eterno monólogo interno do meu pensamento.
Tentando descobrir o porquê deste isolamento.
Desta falta de fogo; do entusiasmo de momento.
Por que não vivo, como gostaria?
Por que não me liberto, desta hipocrisia?
E o amor?
Como encontrar no outro;
o que não encontro em mim mesmo???
É um desafio...
Apesar desta minha lógica sem nexo.
Saciar este enorme desejo de carinho, calor e sexo.

Ela anseia por mim
anseia devorar-me
fria e vazia de sentimentos, espera...
Enquanto eu...vazia de sentimentos, aguardo a sua chegada,
para me confortar, no soluço que envolve o momento em que me vai devorar.

Como ritual
de entrada e saída contínuas...
entre almas desapercebidas,
entre almas abandonadas,
a solidão passa sem toque nem retoque,
porque se sabe velha conhecida...
se sabe muito bem eterna,
enquanto ilusões persistem.



Uma dor solidificada em minha alma,
Uma saudade de ninguém.
Alguém me disse tudo bem.
Mas quem?


E a solidão é a noite escura,
E o dia claro tambem,
A solidão é a rua impura,
que olha a passagem dos que vão e dos que vem...

A saudade tua magoa consola
a verdade aniquila os que vem
a maturidade pedido de misericordia
insendeia os corações daqueles que a tem
Me diga que e você?
Se mal consegue enchergar nos olhos o sentimento oculto

Tanto escuridão quanto luz
Tanto perdição quanto salvação
Talvez seja mesmo meu destino viver só
Mas diga
Isso torna as coisas mais fáceis?


Solidão não é tu aí e eu aqui,
Solidão são os teus beijos mirrados pela distância,
São os teus abraços apodrecidos pelo tempo de espera,
Solidão é nem sequer é saudade
Solidão é este bater de asas negras na memória enlutada
E adormecer entre recordações tão gastas
Que a nebelina da manhã não consegue sequer refrescar...

Espera por mim que eu não demoro...eu não tardo...
Fui colher todos os momentos em que não te tive
(Floresceram tanto!)
Fui beber em cada fonte a tua chegada
E perdi-me a julgar que te havia encontrado...!
Nas mãos sem anéis de sonho ou pulseiras de fantasia
Trazia um presente para te ofertar
Mas perdi-o, perdendo-me, e sobraram apenas restos da tua lembrança.
Não sei por onde andei, ou por onde nem estive
Sei que sempre só caminhei enlaçada em ti
e quando esgotada pela caminhada
Entrelaçava as pernas nas tuas
Deixando-me ficar num sono que jamais virei a ter.

Continuo sentido a minha garganta seca tão seca quanto a minha esta neste momento,nem meu liquido alucinogeno , é capaz de satisfazer omeu vazio.
Os cigarrins são solicitados de uma forma deseperadora pedindo, exigindo,gritando,por uma companhia qualquer ,até mesmo cachorros sarnentos não vejo , mas sim o pior , me vejo no esprelho.
(Fabiano Franco)l

Fugir da realidade....
A Solidão agora, é a saudade de mim.
O álcool ma garante a liberdade comigo mesmo.
Mas hoje não me libertou de mim.
Amanha talvez, mas agora sou eu sozinho, precisando de mim para estar feliz.
Pensando assim. Estou.


Maldita solidão...
Maldita Vida que corrói o meu coração.
Estar rodeado de gente e sentir-me sozinho por não ter a tua companhia.
Querer ser mais...querer poder controlar.É tão bom sonhar...Só nos mais belos sonhos consigo afastar esse monstro : solidão.
Esse sentimento de não me sentir bem porque não sou ninguém. Mas tu fizeste me sentir alguém,Sameiro, porque fugiste de Amor?
Será o Amor pior que a solidão?
A minha alma arrasta-se pelo que me resta da vida. As chamas do Além já reclamam a minha presença e eu sinto me atraído por essas chamas porque este mundo não sentirá a minha ausência.
Será isto Solidão?


A inglória paixão deste mortal construi-lhe o caixão sobre a sua vida banal.A rude tristeza recheada de incerteza transforma-se em dor sem alma nem cor. entre as chamas do inferno deste espirito decadente nasceu alguém que queria ser diferente mas o seu destino desfez-se logo em um momento pois a máscara caiu e ele deixou de ser sorridente. Eu só queria amar...agora afogo-me na solidão...A minha alma cai no vácuo...desce pelo abismo abaixo.Ao longe já vejo as chamas do fogo que me há-de consumir...só queria amar...agora afogo-me na solidão...
Continuo a viver a vida de poeta aonde tudo corre mal e estou apaixonado por uma luz que me ilumina a vida...mas às vezes essa luz desaparece,outras vezes enfraquece..e eu ? que hei-de fazer? só queria amar...agora afogo-me na solidão...
Não consigo pensar em mais nada...só em ti...como vou viver assim?
Temo que tomes por louco, mas seria verdade...porque sou louco por ti.

Talvez eu me sinta bem a escrever porque posso fugir a esta realidade cruel. posso fugir à solidão..rodear-me de amigos e ter-te a meu lado...talvez....

Sinto um frio na minha alma. Sinto-me fraco e desfalecer aos poucos. Não consigo viver sem o teu calor.
Abandono a Vida e refugio-me no meu quarto aonde eu sei que nada de mal me pode acontecer mas tu invades os meus sonhos e a tua presença tenta afastar a minha solidão com simpatia mas não te ter é mais que a própria solidão...

em guerras eu me vejo , lutando por um ideal que nunca foi meu.
as trevas me fazem caminhas lentamente na escuridão para saborear a morte que me espreita.
prisioneiro do proprio pesadelo e fugitivo do cruel destino que me açoita...

te vejo ao meu lado e sinto o teu calor, mas não tenho vc em meus braços e não me tens eu teu coração.



nunca te tive... nunca tivemso um ao outro.

foi tudo um sonho, sempre.
hora queríamos o mundo,
hoje calamos frente a dor surda

enlouquecemos.

Solidão, fiel companheira.
De longo períodos,
De anos atrás,
O teu sorriso é a minha dor,
Tua companhia a minha sina.
Porque fazes assim comigo,
Porque estas a me maltratar,
Este teu companheiro,
Este teu amigo,
Que não consegue te abandonar,
Partilhamos do mesmo coração,
Do mesmo cérebro,
Mas sou que apenas sofro.
Que morro aos poucos,
Pelas pancadas que dás,
Mui prazenteira,
Neste lugar que é tua morada.
Então me respondes,
Me digas por favor,
O que você quer minha companheira?
Diga para aplacar a dor,
Deste teu cônjuge eterno.
Deste teu amigo sofredor.
Diga para que eu saiba,
Quanto tempo mais,
Ainda me fará sofrer,





Solidão das gentes
Amigos
dentam daqueles solitários
que na multidão são vários
murmúrios e vozes
mas mesmo sós, estáticos,
levantam a manhã.

sinto esse veneno em minha boca, solidão que me entontece, enfraquece, adoece, porém preciso de ti, preciso ficar bem, e não importa com quem, agora o que importa é o que vem....
(Lygia)

ouço um suspiro escorrer pelos meus ouvidos
é o eco de seu amor
que quase dizia eu te amo
por pouco não disse te odeio
cada ruído é uma lembrança de um dia qualquer
como outro qualquer
entre quatro paredes de um quarto qualquer
mas de repente me vejo rir
e logo em seguida começo a gargalhar
pois é engraçado
como solidão
rima com escuridão

Fecho os olhos, mas a alma se atenta neste momento e tudo que procuro afastar de mim neste momento me vem
Se a navalha na carne me permitesse fingir que consegui me afastar, agora não doeria tudo o que doi.
Nunca só enquanto você desistir, nem um momento só para mim...sempre só, você.

E assim, como os sois viram luas e o negro vira azul
Pereço na febre da perseverança
E na sofreguidão da esperança
De trovador sincero, solitario, um deja-vu
O fantasma permanece na mente indecente
E o poeta desesperado
Sozinho, na noite incandescente

Ou simplesmente destrua a solidão.

Indestrutível por definição
Rigorosa depressão
Inanição
Dói a dor sublime
Do mais puro vazio
Do nada
Aniquilação

Aniquilação ... sim, por estar aqui sozinha, diante de toda gente. Por andar por estes vazios, que não fazem parte de mim, por ver que todos os caminhos levam-me a lugar nenhum, e que todos os espinhos selam meu peito com um profundo " não " ...
Que morram de inanição, que chorem a dor mais sentida, sem perdão ...
Que morram, sem emoção,
Sou a acusação e condeno-os à solidão.

Eco adormecido que não encontra vazão. Ruas que não guardam mais meus caminhos; sorrisos perdidos em outras bocas. Respirar adormecido...
Sou ainda passageiro deste mundo...Sinto, e mesmo que seja dor, sinto...portanto, articulo palavras que se deixam levar.

Solidão a dois é quando a magia acabou,
É quando os olhares já não se encontram
E quando o espaço entre os corpos fica grande demais.
Solidão a dois é quando as próprias palavras se calam,
Quando o ouvir torna-se silêncio, e quando o tocar já perdeu o tato.
Solidão a dois é a perda total dos sentidos. Nem mais olfato há.
Solidão a dois é literalmente a distância, porque ela está ali.
Solidão a dois é a própria morte, pois que dois seres existem, mas em dimensões diferentes.
Dois seres persistem em ser e já não são.
Solidão a dois é o vazio, a carência, a desatenção, a cegueira,
Por não perceberem as necessidades um do outro,
E o egoísmo de viverem as suas próprias.
O mundo está cheio de solitários a dois,
São como almas não mais gêmeas ( se algum dia o foram ),
Que em determinado momento, mesmo sendo almas, morreram ...
Morreram para a vida, para o amor, para o relacionar-se.
Solidão a dois, disse-me um dia alguém, é a mais triste.
É não compartilhar, não compactuar.
É não mais emocionar-se pelas mesmas coisas simples da vida.
É não dividir mais nada, nem um sorriso.
É não ver mais com os mesmos olhos e não sentir com o mesmo coração.
É estar ali e , ao mesmo tempo, estar em outro lugar.
São apenas corpos que ocupam o mesmo espaço, porém já não se encaixam um no outro.
Solidão a dois é o deserto, é uma imagem perdida no tempo.
Solidão a dois é o que um dia já foi. É o nada, até mesmo no desejo.
É perder-se um do outro, é o fim do que um dia aconteceu,
E mesmo que não tenha sido tão bonito quanto o esperado, não era assim tão solitário.
Solidão a dois é viver entre o limite do estar morto e o estar vivo para a vida a dois.
Por isso, é tão difícil determinar o lugar de um solitário a dois, pois ele é sem ser.
O solitário a dois é qualquer coisa, já que nem mesmo ele sabe o que é,
Solidão a dois é nada para os dois ou alguma coisa para apenas um,
Que tenta, desesperadamente, apenas ser como um dia foi,
E apenas sentir, como um dia sentiu.

Fujo do amor como um animal arisco e selvagem, sacio minha fome no calor de outros corpos, inerteis, insanos, sem o saber da verdadeira paixão.....

Desarmei as mulharas des meus sentimentos e permiti que entrasses em minha vida...
Agora que sucumbi diante dos teus encantos, sei que fui aprisionado, e me tornei escravo desse amor.....
Tornei-me cativo e o tempo me trouxe com a dor dos acoites que esse amor me causou, a saudade do tempo em que não conhecia tanto sofrimento....

Eu?
Eu apenas sentei na calçada, nada de talvez "alguma coisa fugidia"
Nada beleza abstrata nem conceitual de poesia - eu vi, eu via... ali sentada, e o mundo se dissolvia...
Dissolução de meu mundo, concreto,
Repleto do que eu tentava e não queria, completo de sons amarelos
atrasados para o nascer do dia...
Só me resta a solidão e a calçada,
um pouco mais de rua e uma eperança que vaza, vazia... É, amanheceu... solidão de mãos dadas com a poesia.
Porque a solidão não só vive na noite, mas a faz brotar com o sol - é noite, não é dia...
É noite e tudo é calçada, e meu corpo que via, em partes, a poesia... mas, Solidão, vejo você completa, morta e viva - como a lama...
Triste como o fim do dia, amarga como a distância...

Exímia a estupidez humana a qual não o deixa ver
Que tudo o que procura não está tão longe o quanto sua acostumada solidão deseja
Não deixe-me nunca mais na sombra
Traga-me a luz, eu te levo também
Mas por enquanto, insiste em contribuir com a solidão sua e minha.


Estou ouvindo músicas
Que trazem muitas lembranças
Frases, verdades, mentiras
Situações incríveis passadas
Sentimento de perda e angústia
Solidão...


Solidão, solidão
abstrato sentimento que
diáriamente trespassa meu coração,
num solitário lamento.

Sozinho, caminhando sob a chuva de Brasília
em meio à multidão,
posso ouvir, posso sentir,
a poucos passos daqui, ao meu lado, também caminha a solidão.

Amor, sentimento solitário,
se amamos alguém até podemos dizê-lo,
tentando desfazer
a solidão de se viver
mas o amor é solitário,
é coisa que se sente sozinho e se sabe sozinho, é diálogo consigo mesmo, é
monólogo, é instrospecção.

Por mais que se diga que não,
acho necessária a solidão,
ela é fértil,
é um dos substratos onde se planta a vida.

Solidão não é coisa necessariamente ruim,
podemos estar felizes sozinhos
ou medíocremente acompanhados,
a solidão, como o amor, é assim,
vem sem motivo certo
e sempre muda alguma coisa em mim,
é motivo de rir,
é motivo de chorar,
é motivo de pensar,
de viver,
abraçemos a solidão
como se abraça o amor
que ela não é nada além de um sentimento,
ao qual se curvam os fracos,
do qual se alimentam os fortes,
não nege o sentimento,
sentir-se sozinho
ou angustiado
é como o pensamento
que aos vivos não deixa esquecer da morte,
se sinto solidão,
é porque tenho capacidade amar,
e não vou desperdiçar
dessa vida sequer um grão,
quero tudo,
amor, tristeza, felicidades e solidão,
sentimento é sorte,
não vá banir a solidão, asiim como o amor, da sua alma,
seria o mesmo que tirar da vida a noção da morte.

Afonso Henrique


Viajo no tempo, perdido do mundo, sem encontrar a razão da minha existencia....
Vida banal q me leva a vaguear só por esta estrada infernal de prazeres doentios! SÓ ETERNAMENTE!

só por um segundo
só, apesar de todo o mundo que me cerca
deste corpo que me prende em mim mesmo
só é cada segundo
ter de ser o detrás destes olhos
só eternamente
só é ternamente
só é ter na mente
só... éter na mente
só por mais este segundo
e este
e este
e este
e todos os próximos que aguentarmos,
todos os que só
aguentar

eu





e




você

sempre tão distantes quanto as subjetividades do sentir e pensar

sempre tão próximos
nesta solitária luta
contra o ego e sua eterna vontade de ser eterno

solidào é estar sozinho em casa quando todos estào se divertindo na praia.
solidão é ser chifrada pelo namorado quando se estava grávida.
solidão é não receber nenhum telefonema quando você sofreu algum acidente.
É ter que comer miojo todo dia pq n tem uma mãe pra te fazer uma refeiçào saudável.
Solidão é ter que ficar escrevendo uma poesia de interminável de solidão em um tremendo sábado enquanto a maioria dos mortais estào se divertindo.
solidão maior é acabar de descobrir que você perdeu todas as suas poesias porque seu hd do computador pifou.

se a morte é um vazio a solidão é o mais perto da morte que podemos estar
sem estarmos mortos.

porque reajo, ou interajo, aqui a diferença faz-se ou se nega pela acção, não conservo moradas, de alguém o nome não destingo... E assim vou pelas estradas, ou na separação do recinto, com palavras tão salgadas que adoçar só permito, se acaso elas forem cortejadas. Solidão é reconher nos outros o seu falso pudor, enquanto pavoneiam suas máscaras cinza.
Ah, solidão, dá-me um gostinho a nada, e deixa-me que te seduza e te saiba respeitar,
como se fora aqui o verbo indistinto mas preciso... Agora isto, não!

Dispo-me de tudo.
Não me interessa sequer se a palavra encerra sentido, se há filosofia, se não respeito o que ontem foi certo.
Certo são estas amarras e esta sensação de falha...
Que me diz então a poesia, que só caibo nela se me souber caber em mim?
As paredes serão menos frias... e este meu despertar foi ontem, no agora me derrubo no peito das portas, que se atrevem olhar-me de frente.
Que digo, sei lá que digo, então a senhora poesia não sabe tudo?
Ah, miserável, não mordas na mão de quem te tem sido por companheira, de estrada...
Rasos, rasos os meus olhos...
Descer ao humano dói, e eu não quero sofrer... Sim, porque razão hei-de eu sofrer esta dor, que nem é minha, pois que
não concebo fato no poema...
Se isto me servi-se para alguma coisa!
Se ao menos eu deseja-se desejar!
Não mais, não mais... e seja adiante de tudo.

A fala angustiada do silêncio
Os passos pesados que denunciam
A presença enorme do nada
E o formato de fim de tarde de domingo
Que me possui

MERO EXERCíCIO

Ai solidão
Não me tragas o caixão
Se o meu nome
Fora João
Seria outra solidão

Então
Porque razão?

Solidão:
É não ter pão,
Vendo outros comer.

Solidão é morrer,
Por inanição.

Solidão:
São as crianças Esqueleto,
No preto
Dos olhos,
Que nem sequer é escolhos.

Solidão:
É mulher,
Brutalizada,
Ou no mister
Abandonada.

Solidão:
São as esquinas
De papelão,
Camadas finas,
Aquecendo o chão.

Solidão:
É um grito,
Sem repercussão,
De um menino
Aflito,
Na vil violação.

Solidão:
É um saco de lixo,
Cheirando a mijo,
Em pobre habitação.

Solidão:
É um hospital,
Sem condições,
Que bem basta o mal,
Das lesões.

Solidão:
São os preconceitos,
E os arrivismos,
Novos fascismos
Aceitos.

Ah, solidão?
Solidão é tudo isto,
Em verdade,
Ou se registo,
Aqui,
Minha vaidade.

Ilusão:
Subúrbio da emoção
Calor salgado na pele
Cidade solidão.

Ah, ilusão!
Subúrbio da emoção
Calor salgado na pele
Cidade solidão.

Ai, solidão,
Ausência de parede
Substância tão dúctil
Moldada em meus olhos
Cansados!...

ser livre
é ser
só.

Em total ausência de mim,
já sem grito,
ou qualquer sentido de equilíbrio,
no vago ao distante
fixo os olhos,
na débil esperança
de me achar,
no outro que possa ser instante,
como que uma sensação notada
na pele...

Só não é estar sozinho,
entremeio do consciente,
consistente
reflexão.

Solidão
Não é estar sozinho
é esta no muito de muitos
e sentir falta de um,....

não há solidão
apenas aquele sentimento de insegurança
quando me apercebo que tudo à minha volta é transitório
e mesmo eu sou a ilusão de uma sombra

dentro do meu ser há um ponto que é
o princípio e o fim de tudo

solidão é sabê-lo

Me encontro com muitos
Muitos me conhecem
Poucos me entendem
Todos eles sou eu
Apenas eu

Falo com todos e me entendo
Discuto com todos e aprendo
Debocho de todos e me ofendo
Grito com todos e me ensurdeço
Bato em todos e me machuco

Me agrido e todos gritam de dor
Choro e todos me confortam
Me amparo
Me culpo
Me traio
Me mato


Faco com que minha solidão envolva me com suas garras e me quebre todinho, ate meu coracao virar pequenos pedacos de egoismo...

Solidão?! Háaaaaa...
Que ninguêm me diga o que é a solidão... niguêm!...
Eu sei o que é a solidão, sim eu?! Eu sei...
Estou sozinho, sozinho, sozinho...

Se soubesses o quanto te desejei
Se soubesses o quanto te busquei
Mesmo que maltrates
Mesmo que irrigues minha alma de angústia e ansiedade
Angustiado por tudo
Ansioso por nada
Saberias que te amo
E não se iluda
Pois falo de ti mesmo
Solidão

Preciso escutar o alfinete caindo
a lesma que lambe a parede
e as sombras que roçam à rua

Preciso escutar o ranger das nuvens
o mofar das sobras
e o piscar de olhos

Aproveitar que a solidão
me dá superpoderes

POR QUE ABRAÇAR A SOLIDÃO?
Marcial Salaverry

Por que abraçar-te à solidão?
Se aqui tens meu coração...
Não preferes viver abraçada comigo?
Sabes que sempre me terás como amigo...
Nunca te negarei um abraço,
nas horas de cansaço...
Está aberto meu coração,
para afugentar tua solidão...
Ofereço-te minha amizade,
para completar tua felicidade...
E no fim do caminho,
sempre terás meu carinho...
E se ainda sentires aquele desejo,
sempre terás meu quente beijo...

Marcial Salaverry


Entregarei a Corte Marcial
Como um vampiro marginal
como uma coisa sem mau
E então verá
meus olhos cinza chumbo
meu comunicar surdo mudo
e minha voz metálica
Nudo em meus retalhos
apinéias e galhos
Entregue e condenado
a não estar sozinho
Sob pena de um golpe
sob à cabeça empoeirada
um golpe de carinho

Entregarei-me a Corte Marcial
Como um vampiro marginal
Como um Judas sem lar
E então verá
meus olhos cinza chumbo
meu comunicar surdo mudo
e minha voz metálica
Nudo em meus retalhos
ceborréias e galhos
Entregue e condenado
a não estar sozinho
Sob pena de um golpe
na cabeça empoeirada
Um golpe fatal de carinho

descoberta a superfície das águas,
devassada a espessura das selvas
e os amplos desertos de gelo e areia,
buscam os homens entender as estrelas,
riscando caminhos no céu.
Há, no entanto, a fundura do mar,
com os seus monstros, convidando;
e essa amplidão ainda maior:
o vasto mar interior
em cada um de nós.

aí respiram monstros formidáveis
- em cada uma de suas faces
reflecte-se o nosso rosto.

Sento à cadeira de sempre
vendo esvair todo meu corpo
por meus próprios dentes
Vejo de eu restar osso e areia
o resto esvai em rios de pó
pelo cilíndrico oco das veias

Parto mudo numa nuvem de tédio
junto ao vento que lambe prédios
Até que de madrugada no chão
viro massa com chuvisco e serração
e volto a velha forma de solidão

Solto a lágrima solidão
A qual prendi até deixa-la vermelha
cor de culpa
A qual caiu horrorizada gritando no chão
E que correu pela sala
por baixo dos sofás e dos tapetes
e se escondeu feito um filhote de rato
cego em pânico

Solidão não é estar só
Solidão é sentir-se só
é sentir-se só,
mesmo rodeado de gente...
é algo premente...
querer não ter ninguém...
e precisar de alguém...
Assim é a solidão da alma...
Incomoda, e acalma...
Estar só...
não é viver só...

As lágrimas enxugaste,
mas a solidão, não venceste...
Propuseste o céu
pena que nem o azul
alegra o castanho deste
meu olhar tristonho
mergulhado em antigos sonhos...
... que eram meus
e que, agora teus,
parecem-me tão medonhos...

caminho entre multidões
Convivo
Privo de companhias diversas
Partilho
Encosto-me a corpos mornos
Entrego-me
Converso em diversos tons
Concilio
Freqüento reuniões
Filio-me
Ouço várias explicações
Opino
Choro ante alheias emoções
Compadeço

Convivo, partilho, entrego, concilio, filio, opino, compadeço.
No entanto, estou sempre só.
Estarei sempre só.
Viverei só.
Morrerei só.

Observo.

Era tão só
que se fosse mais
virava nó

Já foi tão nó
que se fosse mais
virava dó

É tão dó
que se fosse mais
virava pó

Virei...

CONTEMPLAÇÃO
Sentado à beira do cais,
Observo gaivotas no véu.
Lindas, supremas a reinar.
Instantes de mergulho num mar
De pensamentos
Aflitos... sozinhos... fugindo...
...Onde vocë está?
(Srta. P. E.)

A solidão

a sombra é fria
ocupa metade do quarto
e dói não sentir o vento

preciso desvirar...nem pó, nem nó, nem dó...
a dor...que me martiriza...que é física sem sê- lo, na alma...no âmago...nas entranhas...corroendo a esperança...insuportável...rasgo- me para tirá-la de mim...mas ela não sai...já tornou- se parte do físico...do palpável...do imaginável...já está no cerne de meu ser...

A dor na minha face pedra
escorrendo feito trinca
rachando meu crânio oco
O escapulir da poeira tumular
O usurpar da luz indezejada

A dor de ser um mineral
uma pedra qualquer sem valor
Um sarcófago prinitivo
de mim mesmo
A esmo, desejando, procurando
um corpo para tanta morte

Morte que saiu de dentro de mim
que cresceu e floriu meu jardim
que consolou minhas mudas no verão

Calor que completa o desejo de estar só
de sentir-se completo com o espaço que falta
de não querer, mas sentir sua falta.

Te busco. Não acho.
Só vejo cachões.Perseguição.
Querem me levar. Não estou pronto.
Te espero.
(Srta. P.E.)

Para os erros há o perdão...

Para os fracassos há uma nova chance...

Para amores impossíveis, há somente o tempo.

Para que eu veja, preciso de seus olhos
Para que eu sinta, preciso de tua pele
Para que eu fale, preciso de tua boca
Para que eu viva preciso de sua vida
(Srta P. E.)

Preciso de você em mim para que eu seja o que eu sou através de ti... solidão
(Srta P.E.)

S ozinho abandonado
O uve o silêncio...
L agrimas escorrem...
I nfeliz ele se sente...
D esânimo...
A caba sua fé...
O uve apenas sua voz...

A voz do eco
sem causador
Navegando
em ondas surdas
numa rolha
Rumo ao gargalo
imaginário
Onde se sai
da solidão

As ilhas...
A solidão pode ter várias cores
algumas têm tarja preta .
...hipocondríacas
Ilhas cultas cercada de livros por todos os lados
Ilhas belas, perfumadas
com limite do cartão de crédito estourado
Ilhas problemáticas
Ilhas gênias
bêbadas; mas gêniais
Sedutoras , misteriosas , anônimas
EU ILHA ; MUNDO ARQUIPELOGO
(Luca vy)

Teu colorido sem brilho, opaco sem luz, me faz sentir tua presença constante.
Dor imensa que atinge
o que de vital coordena a minha vida, e, que perde
a gloria de viver pela solidão que vive entre ele e eu!

Ah!... e o tempo me judia, cravando em meu peito a agonia da solidão obstinada
Ah!... que nada!... A vida brinca sem consideração alguma, como se meu corção fosse em suma, o espaço em que cabe todo o vazio que a dor do isolamento
Como se a alma, tão estabanada
pudesse suportar tanto sofrimento!

Meu Corpo
casca funéria
de um saco vazio
chamado Alma

Minha Alma
seda invisível
de um quisto ferroso
chamado Coração

Meu Coração
prego oxidado
que sustenta a joça toda
chamada Solidão

Solidão
moldura perfeita
para o regaço sempiterno
do meu esboço sombrio

Desenho teu rosto mil vezes (ainda) nas paredes
E fumo um cigarro - sem prazer nenhum por isso...
E visto-me em negro sem luto ou ânsia de mortes...
Deito-me. Aguardo o que não virá...
Recebo-te nos sonhos,
a cama fica cheia de ti...
Meus versos, meus vícios, meu vinho, minha vida... Tudo, pleno de tua presença.
Mas não é isso.
Não estás e me apavoro...
Desenho-te (de novo) nas paredes,
com os olhos te devoro!
...E espero-te aqui!
...E invento-te aqui!
...E faço-te (em cada delírio de insônia) muito meu...

E se me fosse dada a sorte de mudar o nome da solidão,
a chamaria sede,
ou chamaria exílio,
e fome.
Se me fosse possível, para não sentir-me só,
esqueceria teu nome.

(Clio)

Sou seu filho
Desde o ventre materno
até as pontas de cada cabelo cinza
Engatinhando tolo pelo chão
de nossa casa fria
Coberto por sua saia aventada
Ou dormindo
em minha cama escura
em nosso quarto escuro
Onde meus olhos escuros
caçam a mãe nunca ausente
solidão

...é...
...solidão
palavra forte porém linda
som profundo e solidez escassa
que quando vem devasta
e não se queira isentar , ó não

e se às vezes achares que tem esse direito
aqui vai uma palavra de respeito e outra de reprovação

tu também és um vivente e tens na mente a forte esperança

mas pra mim continuas sendo uma criança
que da vida não sabes nem o começo

e quando sentires a dor que eu senti
por favor me ligues
que eu te conto o resto dessa história, sem final feliz...

Nada mais tenho além de nada
tudo era você para mim
amor q me apunhalou como uma espada
trouxe-me minutos de eterna felicidade, hoje apenas sofrimento sem fim

por um lado amo de amor
de ti nada mais tenho
por outro solidão q disperta dor
solidão eterna por aki venho

dizer q por um lado vibra meu coração de amor por ti
coração q sem ti não o mais tenho
e por outro q tanto sofri
e por aki venho
dizer-lhe q por um lado é de eterno amor
e o outro tbm...

...e sopra...
doce e fulgaz, mas jamais incapaz...
tão sublime e irreal
tão certeira e tão normal
...normal? tu dirias por quê?
eu te responto sem arrodeio
que a cada segundo e cada som
é pra mim dor e sentimento
se opondo ao alhieo
sou só no meu lírico costume
mas não só
por decisão oblíqua
mas por um elementar destino
da supremacia de minh'alma tão longínqua

cheiras? sentes?
hahahaha
nunca vais conseguir
as tuas narinas estão tampadas
com o mais podre odor da inconsciência humana
adornado pelos putrefantes licores da isenção
e da masi forte essência da plena ignorância

mas a culpa não é sua
pois também estás só...ou não?
pois se não estás não sei por que perguntas
a normalidade é só dos que a tem
e o segredo desta caixa preta
só se sabe quem a guarda

se ainda assim queres saber
então hoje, não durma... pense
e amanhã não trabalhe
e depois não estude
e quando não teiver mais nada a fazer , não ame mais
e garanto que vai sentir algo ao menos parecido
isso é se já não o fez
e se já se ausentou da estreita sala do amor verdadeiro
e mesmo assim não tirou a lente de contato feita de ideologias
e simplesmente não enxergou.... o óbvio
..és mais um nenhum!


Solidão
Nesse quarto sombrio
bóia um corpo gordo e frio
Um pesadelo feto que gorgulha
em seu berço de agulhas

...e eu vejo o sangue escorrendo
de um anjo,
com as asas caídas e quebradas,
pois eu as quebrei,
minha lágrimas são de sangue também,
formam um lago,
mar de faces,
houve um tempo
em que tudo o que
eu fazia era gritar
o seu nome,
você deveria ter visto
o que fez para mim,
não,agora é tarde
há apenas
um monumento
no cemitério,
mas eu apenas
existo agora,
não importa
a noite está fria
eu choro,
sofro,
atormentada alma,
a noite está fria
tão fria,
a solidão,
presente ausente,
as lágrimas matam,
são frias também,
ah,preciosas,
elas me matam,
na solidão,
Lágrimas de Gelo,
as minhas,
morrem,
morreram.....
(Gaby Rose)

no escuro do meu guarto ouço apenas o cilemcio, cilencio este que mefaz pençar em você me simto na solidão não´por está so e sim por não está com você

Por isso essa dor,
Ai que dor...
Já não se esconde,
já não se ver...
Como frívolos sentimentos
Que me mais me faz querer a dor da solidão
do que a dor de um dia ter amado.

Ter amado com tanta força
e com tanto fervor
Amado a ponto de sangrar,
dedicando toda a minha força ao amor sem ter
força para sepultar a dor
que se assola,
me atormenta, me faz quere
trocar de dor.
pra não sentir que perdi, esse amor.

O só do estar
sem estar.
Para nada ficar
do restar.
Morrer de amar
sem se multiplicar.
Ssmente andar
e não continuar.

De amar com força
esquecido sujo na cozinha
virei menos que a louça

De amar demais
reencarnei meus ancestrais
em comédias imorais

De amar tanto
me tornei tão importante
quanto burro de santo
Acompanhante da diva
pelos cantos

De tanto achar flor bonita
meu rosto ficou chato
e meu corpo pura fadiga

E hoje meu corpo
quando não arca precipita
nessa vida melada e repetitiva
de só amar só

mas com fibra

Talvez, fosse ainda estar sozinha:
tê-lo impregnado na mente
e saber do improvável,
impossível,
inviável encontro.
Era estar só,
por estares tão perto
e eu poder sequer nutrir
ansiedades de abraço...
Era estar só pela absoluta
ausência de coragem
de admitir-se.
Ah...! Eu, pecadora, confesso!
Confesso a Deus - deuses -, santos, homens, anjos, orixás...
Confesso ao espelho.
Sinto-me pesar.
Mais que só...
Dissolvo-me.

Ter-te na mente
- e na mente, apenas, eu permito! -
é estar absolutamente só.
(Lu Amâncio)

Nesse brado de zombarias. / Onde discorro como morto pela morbidez do dia; / A cansar na sangria da fobia vívida: trevo perdido em campos verde-nítido, / Quais perdem a finidade duma existência rica... / Bruma que ruma sem ver clara lua.

Eu sou caracol traçado ao vento infinito,frutas,flores,velas e catiçais esquecidos ao tempo.
Eu sou... também solidão!!!

procuro pela porta de entrada, porta de saída, porta da liberdade, porque preciso livrar-me de você e dessa solidão a que me prende... não aguento mais estar desesperada, sonhando acordada com uma chance que parte de dentro do teu coração e tem o poder de me fazer sorrir em meio a toda essa escuridão. escuridão do meu ser, do viver influenciado por tuas palavras duras e corrosivas, que comem minhas vísceras a cada instante.

Procuro no infinito um jeíto líndo de viver a solidão que corrói meu peito destroí meu sentímento, por tanta dor que nunca conseguí entender

quando a saudade
é maior que a própria vida
quando a alegria
no peito tem de ser contida

quando poucos momentos
trazem a felicidade
quando o cair da tarde
traz de volta a dura realidade

quando tudo isso
se junta em um só momento
nada mais resta no peito
do que um suspiro de lamento


Solidão na antítese do teu solitário significado, desmentes teu berçpois nas noites frias e mesmo nas quentes, és minha companheira!
Solidão, como foi perfeito o momento em que te pussui!
ainda hoje lembro-me dos teuis gemidos de puro prazer!
Solidão, quando espalmei teus seios, um sussuro saiu de tua garganta arfante....: Jamais te deixarei, meu querido!

ouvir cazuza,
um silêncio blues.
tristeza gostosa,
muito mais, muito mais...


zurzir o casulo
um biênio-luz
moleza danosa
mucama paz, haja jazz...
(Denos Vesne)

de mim para mim...

silêncio que jaz...

verso sem fim...

solidão...
pouco mais...
(tanto faz)

SE O AMOR É VERDAEIRO, NÃO EXISTE SOFRIMENTO!

Solidão..... solidão... espelho.... solidão..... televisão.... solidão... diário.... solidão... batepapo... solidão.... ILUSÃO..... solidão.... dormir..... solidão... sorrir... solidão.... chorar... solidão... reler... solidão... rever... solidão.... pensar... SOLIDÃO!!!!!!!!

solidão do menino pedinte q na rua nao consegue um alguém pra brincar
solidão do eccritório que ao meio-dia só ouve o som das buzinas dos carros na rua
solidão da calçada que mesmo sendo asfaltada ouve muito reclamar
solidão das palavras que ficam soltas - as vezes gravadas - no ar
solidão da cidade que não acha nem sequer um cantinha pra sossegar
solidão das histórias e dos contos de fadas que faziam sofrer vendo a bela sofrer
solidão do empresário muito bem-sucedido, e que não sabe o que falta pra parar de chorar
solidão dos mesmo empresários, que já não conseguem chorar.. nem sorrir.. só empresariar
solidão do remorço de transformar tudo em troço e depois revender
solidão do pr´óprio som da palara, assim tão bem pronunicada, mas que guarda uma carta pra depois revelar
solidão de viver, de estar junto, de permanecer só, de pensar distante, de estar perto, de morrer dormindo, de dormir de dia, de sonhar a noite, de ter assim.. uma vida vazia... como todas as outras. tapadas com um plástico, cobertas por um manto, repleto e completamente sujo de marcas de quem já muito reagiu - alguns não - e conseguiu fazer alguns furos de coisas, porém soitárias.
(Srta. P.E.)

solidão:
espelho frontal de todas as vidas, doentes em seu silêncio, dormentes em suas paixões
(Srta. P.E.)

SOZINHO NESTE LAGO.
SOZINHO NO CELEIRO,
NO BUEIRO INTEIRO
NO MEIO DO FEIO VEIO
O SOLITARIO TINTEIRO TINTO DO MEDO FRESCO E SEIO.

SOZINHO, AINDA QUE
EM ABSOLUTO SOZINHO.

QUERO MAIS SOLIDAO E MAIS VINHO,
MAIS VINHO,
MAIS COVEIRO.

Mais alma;
Mais nada.
Mas tudo.
Tudo?
Qem me diz quem sou se nao sabe quem e?
Como digo quem sou se nao sei onde ando.
Como ter a alguem, que seja a mim, se nao vejo se nao o muro branco do nada?
(adriano coutinho)

E agora prostrado
Sem começo nem fim
Banhado em lama
Suado
Enfim.. sozinho
(Srta. P.E.)

L U U A
L U U A A
L U U A A A
LLLL UUUUU A A

Saio pela rua
posso contemplar as estrelas
Cadê a Lua?
Até ela hoje me abandona!
Estou sozinho,
não ouço som algum
até a natureza me abandonou
Estou aqui, contemplando estrelas
a espera de um sinal
de repente vejo um anjo
é você meu amor, que apareceu
em minha vida
para me tirar da solidão
e novamente me fazer feliz
Vejo o sol apontando ao horizonte
olho ao lado e você sumiu, um anjo veio me falar que alguém está pensando em mim
mas cadê você?
não consigo te achar!
O dia amanhece e nada muda, todo o mesmo silêncio, apenas eu e o Sol brilhando no ponto mais alto do céu

Não estou só
Apenas estou sem você!

pois sem você eu não viveria e talvez minha existência não teria sentido... que amor é esse que me consome... e que não é correspondido.

Quero vc mais não posso te tocar, então fico com a minha solidão...

Parece que cortaram você e veio cair ao meu ladado,mesmo sangrando de dor meu corpo corre em sua direção e em seu sangue navego pois seu infinito é meu instante

o teu infinito é o meu instante
- e o instante, apenas sentido, é a porta do céu
entreaberta, à luz da aurora e das estrelas.

aí se posta o vulto obscuro da solidão,
como uma sentinela, lembrando que
não existe infinito sem muros,
nem finitude sem estrelas
- que são mundos outros
e portas multicolores
e flores entreabertas.



Não só eu sofro corrosão
outros metais e ligas metálicas
também sofrem de oxidação

Mas persiste a antiga razão
que me leva a ser substituído
cada vez mais, por predileção

Ainda que sorria zinco
beije alumínio ou fale cobre
Arrasto nos olhos o tempo
como veneno num ósculo

Análogo ao metal e enfermo
minha cara não interage mais
com chuva, ou oxigênio
e no tempo eu me despendo

Por mais que a paixão não exista.
Algo estranho aconteceu em seus olhos.
Outrora tomara sua consciência.
Hipnose, ilusão, sonho.
Jamais terá resposta.
Jamais saberá o que aconteceu.
Jamais entenderá.
Jamais.
Apenas sonho. Quem dera fosse real.
Quem dera fosse paixão.
Encontro de conflitos.
Desencontro de termos.
Corpo e sangue.
Sangue que alimenta a consciência.
Corpo que esconde a alma.
A alma de vidro.
Sangue de uva.
Quem diria que serias real?
Imaginavas o front.
Em plena batalha.
Rodeado de moscas e mortos.
Desprezível.
Incansável.
Incomensurável.
A pele... O que era a pele?!
Manipulação.
Por que?
Silencio!!!
Quem mente?
Qual mente?
Demente?!
Somente?
Semente?
Vivente.
Presente.
Ausente.
Doente.


Minto para mim a cada manhã
Criando mundos imaginários
Companheiros que me amam,
Mas a noite chega implacável
E impiedosamente a solidão me dilacera

Mas então?
Por que chorar todas as dores de não amar, e de estar só?

Tudo enfraquece
perde o brilho
Há paz na escuridão

Escapam-me resíduos
Indiferente
vaga minha condição humana
para muito longe de mim
e do meu coração
insuportável

Muito mais que detestável

Sou um medonho monstrengo
meio rato, meio morcego
que não assusta, mas teme
o tempo inteiro

Habitante solitário e rastejante
dos cantos escuros
dos banheiros
(Denos Vesne)

Nova tentativa,
Nova falha,
Doce solidão,

A quanto me obrigas
quando assim me abrigas
e me levas pela mão

leva me aonde não se é
aonde não se há
aonde não se tem.
leva me olhares esquecidos, adormecidos nessa solidão.

Mas não tão adormecidos que não se possa sentir a presença acalentadora, inebriante e companheira da solidão.

Causou em minha vida
o maior reboliço
o teu sumiço
solidão não vá embora.

S eco hálito noturno
O bscura vida sem
L uz e sentimento
I luminado o
D ia chega
A ntes do descanso
O culto o brilho do passar das noites

A lua toma conta do recado quando toda solidão toma conta do espaço ...
Do espaço que corroe todo teu coração apodrecendo suas mãos sugando teu sangue até que ....
A hora chega e todos vão celebrar o finito e cobrirão teu corpo com os diversos véus e pétalas de flor que acabará com o torpor de toda vossa dor.

solidão
corrosivo da alma
ausência de flores
escuridão intocável
antes a morte
que senti-la

A morte não curará sua dor.
O ciclo lhe trará novamente mais forte do que ela é.
Precisamos dar as mãos e correr pelos campos sedentos.
Tocar as flores e não senti-las.

Que insanidade maluca meu deus!!!
Te merço, tu me rendes
Acostumo-me com sua presença, que logo dita tua inexistencia.
Minha companheira, zanga-te comigo que gosto de ti mais aida, enfureça-se, e serás eterna, minha colega.
Fique comigo ou não fique comigo!!!
oh, solidão que tem gosto doce de vingança.Por favor, conforme-me e continue comigo pois tu é resultado de tua própria causa!!!

A um "poetinha" ...

Talvez, seja tão somente uma farsa da Solidão...
E sendo tudo isto não mais que uma sua invenção, então,
posso dormir,
pois não sonharei contigo,
não provocárei o beijo improvável,
não desejarei teu calor proibido,
não sentirei remorso ou culpa...
Não violarei nenhuma regra,
não pularei os muros,
não comerei fruto roubado em casa alheia
ou da árvore do centro de um certo jardim...
Não buscarei tuas mãos,
e dormirei como se nada fosses para mim.
Sendo (este sentimento) uma sandice
que não é minha,
mas de alguém que fora de mim reclama
o frio e o silêncio,
e deseja braços e voz,
e boca, e abraço, e palavras de amor,
então, esta ausência que me sufoca,
não me condena
e não é pecado querer-te,
posto que é piodoso
o gesto de ouvir e velar
por uma alma que pena...




Eu, Por Mim Mesmo

As vezes ando sozinho, eu, no meu caminho.
Andarinho entre as mulheres, todas ocupadas, ausentes acompanhadas.

Revoltadado, triste, angustiado.
Nada me faz desistir. apesar do enfado
procuro um alguém desocupado.

As vezes me consolo com a música, vinda de mim mesmo
ignoro os dias felizes dos que não me veêm infelizes.

Eu luto por mim, me defendo, brigo pela minha causa
venço a mim mesmo, e o que me resta de ameaça.

Vou sempre a caça
volto de mão vazias
volto de mãos cheias
em todas as noites frias.

Eu, por mim mesmo
solitário, carente
as vezes descrente
amante, de uma mulher inexistente.




solidão que queima a alma,e e dilasera o coracao.

Enão, não canto, não falo e não choro.
A solidão ri de mim com gestos obscenos
Ah! se aumenos podesse fugir para São Luís. Embora saiba que a poesia casou-se e que o último poeta enforcou-se.
A solidão me faz assim oh!
Todos me faz assim oh!

Tentei fugir da saudade que com o tempo chegou.
Sai daqui por uns tempos
E com o tempo ela me achou

que nos faz sentir um [e num] vazio

que nos entorpece

Dói
não como dor de parto
dor de dente
nem enxaqueca
ou unha encravada


Mas...

O amor e a saudade não são caisas
diferentes
o amor nós faz sofrer
e a saudade dói na gente


não é credível a solidão
enquanto as maçãs de ouro
dos teus olhos iluminarem,
por dentro da memória, os dias plácidos,
as noites de quieto silêncio.

a solidão não é possível
enquanto a memória de um poente
perdurar, magnífica e breve,
no meu olhar tão efémero e antigo.

não haverá solidão enquanto
nas minhas mãos, o tempo
fôr uma torrente de lava,
a erguer ilhas do largo mar.

pois eu não estou nunca só:
em mim estão todas as coisas
- o teu olhar, a memória dos dias
e as torrentes de lava.

Preciso respirar o ar puro de dentro de mim. Por trás de minhas pálpebras a perfeição. No mundo só eu e a lua movendo a maré da Paz.
A brisa, o perfume do mar, o sorriso, o colo de iemanjá, o canto de minha deusa bailando no vento. Ninguém está sozinho.
O dia ganha forças...Recuso-me a abrir os olhos!

Coisa pior não existe do que essa tal saudade....
Que sufoca , inflama e acalenta os apaixonados.
Todos nós somos vítima dela , não há como fugir;
Mentir que que nunca padeceu ;
Ou sofreu os caprichos dessa menina levada.
E se por acaso ousou de dizer que nunca ouviu falar dela, não se preocupe !
Um dia desse qualquer ela te pega.

Se fosse so senitr saudades...mas sempre tem algo mais..é uma dor que doi no peito
(isabella lopes)

Olhos calmos em solidão
Começando sempre de sua
Suave voz sibilante...
Gélida pele vítrea, longa...
Suaves movimentos, ondas de
Um sutil choque elétrico (FRAGMENTO)


PEDAÇOS DE FRAGMENTOS DANTES PERFEITOS.
PÉTALAS DE OURO CORROIDAS PELO TEMPO IMORTAL.
DE OUTRAS PRIMAVERAS E OUTONOS, LÁGRIMAS ME AQUECEM O COURO, SABIAS VOGAIS E MELHORES INVERNOS. solidão é apenas um suspiro na noite e nada mais

parei de sofrer nao por nao ter mas forças e sim naõ ter mas condiçoes de sofrer...................

Solidão é apenas um suspiro na noite e nada mais. Mas dói.
Só eu sei quanto dói.
Dor aguda, cala fundo na alma
É latejante ao extremo.
Chega a ser bom.

Quero estar aqui.
Os meus lençóis, abóboda da minha solidão.
Ninguém.
Nada.
Tempo nenhum.
Fechar os olhos apenas e,
apesar de tudo, sentir o conforto
de não sentir nada.

(Sylph)

O luar ondulando-se na janela.
Não quero derreter-me...
Inspiro espirais em pensamento.
O cosmos...
Abóbada da minha existência só.
(Sylph)

Íntimo querer...

São momentos assim tão só?
Como há esse mundo crescente em dor?
Como os sonhos pedem pela ausência?

Essa solidão tão íntima!!

Mergulho na ausência do teu corpo
E ainda mais no vazio que a saudade me traz
Momentos passados que tento vislumbrar
Antes mesmo de o sono chegar...

E quando o sono chega
Adormeço em realidades que não quero sonhar
Quero dejávus de quando fomos um só
Mas o que sonho é o meu inconsciente em pó...

Acordo com a minha solidão
Amnésica quanto ao que sonhei
No quarto as paredes parecem cercar-me
Só, volto a deitar-me...

Medito sobre a minha insónia
Concluo que me sinto só porque um dia não estive só
Desepero já na luz do dia
Tudo porque te queria...
(Sylph)

Como quis...
Despertas então para o viver...

Solidão:
Tolice querer um dia amar!!

Se nem amar é viver
Amar é somente morrer
Na podridão escura deste querer
Solidão segrega meu enraivecer

Tristes os dias em que me recordo
São todos...em tristeza me redobro
Nada mais louco que a solidão
Desespero cortante como gelo de nevão

Fico só e só fico um nada
Não tenho força
Estou acabada...


(Sylph)

Tomei um gole de vodka
provei o amargo da água
senti o ardor descer pela garganta
o calor chegou dentro de mim
mas meu fogo apagou
o que era sonho e ilusão
agora é náusea e soluço
tomei um gole da vida
e fiquei embreagado
a verdade faz o mundo girar
faz meu corpo esquecer o cansaço
meu coração parou de bater
não consigo respirar
tomei um gole da solidão
eu to porre e preciso vomitar!

Ninguém escreveu os versos acima

Ninguém embriagou-se na solidão

Portanto esse ninguém

Tem de ser alguém

Que escreve como ninguém

Ninguém merece

06/04/04


Não posso te sentir
Naõ te vejo
Estou cego pelo amor
Cego por não te ver
Cego por não te ter
Meu quarto está vazio
Sinto o cheiro do seu perfume
Sinto a dor de não te ver
Sou escravo do meu coração
Vivo na ilusão
Do seu amor, da sua paixão
Da minha solidão

E continuo sozinha no chão do meu quarto
Observando as horas mortas
Que não voltam
Enquanto eu espero a sua volta

Solidão, o que e solidão? Ficar aqui caido ao relento chorando. Ou estar cercado de pessoas vazias, impuras. A unica coisa que me livra de tal solidão e o amor que tenho pelos amores de minha vida.
S.J amo voces!

Talves a solidão seja clara, absoluta. Mas, quem sou eu pra falar de solidão. Se a cada momento que passa vivo só, só na solidão

Quem nunca teve um amor ausente, amor presente? Quem nunca sofreu de amor? Quem nunca viveu na solidão, nunca soube o que é amor.

Escutar tudo.
Ai meu deus,
Não consigo parar!
(f3rv4z)

Só. Como a última gota de sangue que jorra do meu pulso. Apenas só.

Mesmo vc estando comigo me sinto só, é uma solidão estranha... estou rodeada de amigos de companhia constante, mas a solidão sempre vem.. surge como um fantasma... gostaria de saber o pq dde tudo isso.. e ainda voi descobrir
(Talitinha)

Noite fria...sem luar
Apenas uma brisa constante
Que me faz voar...voar alto na imaginação
Ter sentimentos confusos
Sentir solidão...
Solidão que chega na alma
Enlouquece...deprime
E me dá a certeza
De que você não está aqui.

da minha solidão há uma janela aberta,
que dá para a rua de cheiros fortes e pó e pedra.
da minha solidão há sempre uma janela aberta.

à noite vêem-se daí as estrelas que brilham
no Pacífico Sul e na Amazónia distante.
na minha solidão há sempre estrelas que brilham.

viverás sempre, jovem, no meu coração,
por mais que a fria terra vença as noites de Maio.
viverás, enquanto viver o meu coração,

pois do meu coração há uma janela aberta,
sempre, para as estrelas do Pacífico Sul.
do meu coração para ti há sempre uma janela aberta.

Desde que nasci,
a solidão me acompanha,
e enquanto cresço,
o obscuro me estranha...
aprendi a conviver com a solidão, aprendi que sou só nesse mundo,
mas a solidão é minha amiga,
é ela que está prensente em todos os momentos de minha vida,
aprendi a amá-la,
assim como meus pensamentos aprenderam a se comunicar com ela.
solidão não é vazio,
muito menos tristeza...
solidão é um amigo...
que você procura, nas horas de amargura.
quem disse que alegria é estar sorrindo à toa?...
eu sorrio com minha solidão,
me divirto com o meu coração...
tenho em meu pensamento,
a conversa com a minha solidão!!!!

Aqui estou
só, no escuro
e no silêncio
Perceber que tudo está errado
Por um amor
Incerto e inseguro
A vida agora
É sombra
Entender, só agora
Que mesmo na bonanza
O chão é lama
Que caminhos são percorridos
E deles você nunca sai ileso
E entender que o que resta agora é solidão
melancolia e lembranças
apenas boas lembranças
(LW)

Sombras, o que restam no final são apenas sombras. A dor de um coração partido, despedaçado, rasgado. E o seu último punhal foi o amor, que abastece o mundo, mais atormenta peitos, tornando homens em poetas.
E como entender esse sentimento, que chega do nada, e domina a alma. Como desvendar os seus segredos, suas lendas. E compriender que a solidão forá feita para povoar o coração, daquels que buscam no universo estrelas, que dormem eternamente, imortalmen te, intocavelmente, no ser divino e impuro do espiríto: do homem e do poeta.

Muito já foi dito. Você deve estar pensando agora, não é mesmo ? A sua solidão pode estar nestas linhas ? Facil de ler. As linhas estão bem juntas. Não olhe para o lado. Continue. Por favor, fique um pouco mais, sabe, ontem consegui regar as plantas, elas já estavam mortas, eu sorri. Hein ! Não vá, puxa, custa ficar mais um pouco ? É, eu estive pensando se talvez, não quero cobrar nada, quem sabe você ache interessante e queira também compartilhar comigo, bem, nós poderiamos tomar um chá depois das 5, e esperar o sol se por.

nunca tive sonhos...
um dia eu lera o seguinte poema:
"Amar a nossa falta mesma de amor
E na secura nossa
Amar a água tácita
O beijo implícito
e a sede infinita..."

mas a solidão ainda continua a mesma..
mesmo amando o beijo implicito..
seus olhos me iludem.. me entorpecem... me matam... sua ausência degrada minha mente.. meu corpo .. minh'alma...
antes fosse um sonho... no qual eu pudesse acordar no momento que quisesse... antes fosse o precipicio.. no qual eu pudesse morrer... sem sentir a dor da sua ausência... quem dera libertar esta alma insana... que não foi capaz de compreender a razão humana... que perpetuará em seus lábios...
dedicado a Fernando de Lima Alvarenga Bottrel

Solidão.Só.Sozinho.Sol.Irão.Virão.Verão.Vidão.Só.Li.Dão.
(Philip Ribeiro)

A velha Solidão
de cobertor e caminhar turvo
sem paciência, nem luz num lar escuro
A velha solidão
coberta de dores nas costas
sem asseio nem alegria
prostrada na cama em agonia
A velha solidão
agourenta, que só dorme e lamenta
morre de grão em grão
repelindo filhos e família
e o sol com as mãos
Como uma flor feia de uma planta feia
acha que deve ser carpida da vida
para maior beleza da população

A solidão, bebe-a pura.
Em bruto. Às golfadas.

Sem pausas entre as tomas,
Bebe-a, à solidão,
Com a fidelidade autêntica
Dos dependentes.

Sem complexos de culpa,
Sem traumas explicativos,
Sem alibis recorrentes,
À flor da fala.

A solidão
São impresenças
Nos espelhos;
São passos de sombras
Sinistras nos
Corredores; são uivos nas veias
Vermelhas do desejo;
São bolbos de bolores de ausências;
São bisturis gélidos de silêncios;
São musgos nos
Muros de todos os medos;
São coágulos de babas
De lesmas, nas paredes da mágoa;
São feixes de lumes
Salgados da salivas dos astros,
Que não vejo,
Ou numa colecção da pedras
Fantasmadas,
Num não sei onde, aquecendo
O sono dos pássaros,
Ou pulsando
No plasma das palavras,
Sussurradas,
Em vão, aos ouvidos
Do silêncio.


Inédito (BOLORES DE AUSÊNCIAS)


Quando meus olhos de vidro
lascam-se de sal e sangue
Quando a cabeça bumba crescida
preenchida pelo de antes
Cobre-me uma indecisão
Engolir um sim, descarnar um não.
Poupar-lhe do asco no colchão.
Poupar-lhe do ciúme no coração.
Dizer sem mais, nem menos
um pesadelo pequeno como um grão
Vai adeus! Vá enfim, então!

um sentimento agonisante
me cobre
foco sufocada com meus pensamentos
e entao no silencio so ouso um grito d solidao

Tão só estou,
Mas de tão repleto de minha esperança
Espanto cada segundo de solidão
Caindo nos lençóis e sonhando.
Mas do que me adianta um único corpo,
Se tudo o que quero é estar divido
Entre a sua solidão e a minha?

Só estou Só...


Só estou Só...

Repouso a fria pele em meados de um século que me gela...
Remonto as peças cabeçaisdo momento que vivo...
Refaço os paços itinerantes de uma procura por você...
Revivo os fracassos do meu desgraçado telefone...
Recordo, repouso, remonto, refaço e revivo...
SAUDADES QUE...
saudades sinto.;...;.;

Choro lágrimas de solidao
Nao de amor, pois esse sentimento, já me parece ser em vao.
Desespero, saudade, me corrói por dentro.
Penso se realmente estou sozinha...
Ou sera a morte, que ao meu lado caminha???

Solidão é estar perto de alguém que se ama muito,
e ao mesmo tempo tão distante;
É estar com a pessoa quase todo dia,
sem nunca nos vermos
É aquela vontade de abraçar e beijar profundamente,
sonhar nas nuvens,
nas nuvens de algodão dessa pessa,
e por mil motivos nada acontece,
tudo é tão estranho, complicado,
irreal, que seja
Mas solidão é amar
e nem sequer ser percebido.
É ficar aguardando o tempo passar...
A lua chegar, o dia amanhecer...
Até quem sabe, um dia,
poder acordar e estar com você.

Quem sabe um dia depois que eu mesma for embora, que eu mesma me encontar, porque aqui parece não ser o meu lugar, essa solidão que grita vá embora junto com minha alma, junto com o brilho do meu olhar q a muito já morreu quando deixastes de me amar...
Solidão sei q ainda insistes em ficar... mas por favor vá embora antes que eu possa mesmo gritar...Você escolhe se quer ir ou ficar. Vai esperar e me ouvir gritar?
(**__pamela__**)

Preciso ouvir-te um sussurro sequer,
Preciso sentir-te, mulher.-
Que me ame ou que me odeie.-
Seu desprezo me enfraquece.
Seu silêncio me enlouquece.
O prazer de lhe ver se transforma no pavor de seu olhar.
E você muda de rua pra não passar por mim;
E você joga o olhar no chão;
E com seu olhar se vai o meu coração.
A noite enfraquece enquanto meus olhos se abrem.
Preciso de você.


COEXISTÊNCIA


Que posso eu fazer da solidão,
Que me acompanha toda vida?
Essa maldita solidão é um cão,
Um cão fiel que me dá guarida.

Um dia, vou soltá-la bem longe,
Vou-me esconder da sua vista;
Esse cão vai me procurar onde
Quer que a solidão não exista...

Adam

“AD FINEM”
( ATÉ O FIM)


Qual solidão
Qual saudade
É esta da qual falam os loucos
E pela qual os poetas suspiram?

Qual falta
Qual excesso
Caracteriza o sentiemnto nu
E toca no fundo canção tão triste?

Qual esperança
(Se estou só)
Posso imaginar ou prever
Posso querer ou realizar?

Oh, Solidão, vem, me invade peito.
A chaga causada não é maior que eu.
Se for maior me mata e estando morto não poderei sentir.
Vem, fere, mas mantém minha alma viva. Em desalinho, mas viva.

viva?
porque...
para que os ecos do silêncio me estuprem os ouvidos?
gostas de sofrer?
ficar ao alento, sozinho...
sem que nenhuma outra alma te veja... praticamente em outra dimensão...
morto... mas vivo...
MORTO VIVO...


Solidão...estado que deprime maltrata e dilacera corações. Cercado por tristezas, traumas e lamentos...esse sentimento valsa sobre tudo o que lhe dá vontade de acabar...remoendo-se na podridão de tantas lágrimas o estar só vai consumindo o pouco que ainda resta.
Alguém! A pessoa que se esta morrendo clama por uma alma piedosa que não se contamine e a tire de tanto martírio e escuridão...Oh! Solidão, quero deixar-te, quero afastar-me de ti! Porque sulgas o pouco que me resta no coração? Deixa-me seguir com os outros? Mundo complexo e profundo esse que a solidão contruiu, uma vez tendo entrado, para sair tede apenas que ser forte e ter a vontade para não deixar-se levar por tanta ilusão depresiva! Eu sei que tu retomas para me tornar infeliz, sei que és inevitável, mais também sei que sabendo como tu és, jamais usara tão força de destruição para derubar-me e fazer-me escrava de teus lamentos. Como tu, também tenho minhas armas...
Triste caminho com águas profundas é assim que vives em busca de tanto sofrimento...outro mundo é o que eu sei...
Fonte de alimento calmante que afasta eleva e arraza tudo como um ciclo de Shiva!
Ilusão que faz matar, beijar, roubar, tirar, magoar, falecer sem deixar luz para o retorno...má!
Hoje eu digo...eu vivi em seu mundo, porém com vitória também sai dele!

Soneto Solidão

Maior que a minha solidão,
Só mesmo a solidão astral;
Saio da rota, rumo a colisão,
Inútil!, sem contato magistral.

Passas e dá-me um susto,
Nem riso ou lágrima brota;
Planejo então outra rota.,
Mas o insucesso é injusto,


Desisto! O mundo acaba,
Se minha solidão acabar,
E o céu pode até desabar...

A solidão é minha saga;
Só você mesma pode fazer
Essa solidão desaparecer.


... Percebo, então que estou só.
Sentada ao lado de mim mesma.
Estou só... sorvendo lentamente,
A solidão de ser só.Porém , estou tranquila, tranquilamente...
Serenamente só...
Posso sentir a ausëncia,
Do meu silëncio...
Percebo o pensamento ausentar-se.
Para deixar-me completamente só...
Nesta solidão da vida...
Completamente eu, só...

E nesta sildão, que dilacera meu peito e estremece minha alma, sinto a dor
A dor de não pertencer a mais ninguém e ador de saber que não faço mais parte desse mundo
Por minhas diferenças fui jogada ao limbo
E nem a própia solidão me quer mais,
se cansou de ouvir os meus lamentos e tristezas
o ritmo do meu coração em descompasso,
neste quarto escuro e repleto de murmúrios e lágrimas,
por sorte esta solidão termina e a morte vem me fazer companhia...

SOLIDÃO AUTO-SUFICIENTE

Eu sou a causa da minha solidão!
Eu me levanto, eu me agacho,
Procuro em mim e não me acho;
Vasculho o meu interior, em vão...

Estou sempre me inventando...
Ontem eu fui aquele do retrato,
Hoje mudei de roupa, entretanto,
Nada faz esconder meu maltrato.

Tenho álbum de fotografias;
Um armário cheio de roupa;
Mas minhas costelas são frias,
E essa solidão não me poupa.

Já me acostumei com solidão,
Com a minha somente...
Minha solidão é como um cão;
Só é minha, fielmente...



“UBI SOLITUDINEM FACIUNT, PACEM APPELANT”
(Onde estabelecem a solidão, atraem a paz).
Tácito


Solidão é ter uma saudade morta.
Esperança é querer uma saudade viva.

É preciso manter a esperança viva,
Pra não morrer de solidão...


...Pois a solidão é uma morte continua...
Amiga cínica que as vezes sedutora te beija e te embreaga...

...E que nos domina por fim nos afundando aos pensamentos corrosivos...

Ah! esse deserto chamado solidão...

Preciso atravessá-lo, sem bússola...

Quem sabe , com sorte encontrarei um oasis...

Já o encontrei certa vez...


Corre pelos desertos
Ganha estradas
Vagueia pelas vielas
Continua
Dentro de mim...

Olhando para o horizonte, sentindo o vento tocar o meu rosto
Observando o meu pálido semblante, esperando quem sabe um dia um segundo no tempo

Cansado de seguir sozinho e carregando a minha alma
pensando em me desfazer das emoções desse mundo
Eu sei que não posso deixar de amá-la
E quem sem ela eu não seria mais do que um morto, um moribundo...

Mesmo que a solidão toque meu ombro e queira entrar no meu quarto
eu vou fechar as janelas e apagar a luz
EU não tenho medo deste fato
Pois é a solidão que a minha conduz

Me conduz por um caminho escuro
cheio de curvas e desencontros
Rumo a um lugar ermo
Esse lugar sou eu mesmo
É meu intimo pedindo pra ser invadido por respostas e soluções

Queima, queima ó solidão!
Solidão que tanto teima,
Queima em mim a solidão;
Solidão é fria, fria e teima...


Aqui
Deitada no escuro deste quarto
Ouvindo uma mulher ser queimada
E presenciando a palhaçada de um palhaço sem graça

Aqui
Exposta às dores da solidão
Sentindo arder minhas lágrimas
A escorrer pelo meu rosto

Em lugar nenhum
Onde seu pensamento se quer faz questão de me alcançar
Onde suas mãos não me tocam
Nem mesmo a ponta de seus dedos

Eu choro

Onde nem mesmo meus pensamentos
Encontram a paz que eu sempre quis
Onde eu tento escrever
Mas pensar me causa esforço

Em lugar nenhum
Que você vai me lembrar
Nem mesmo a saudade de mim te afetará
Neste lugar estarei chorando a tua falta


Falta que me esfalfo de tua talta
Tanto asfalto no hipotálamo do basalto crétido
Amor em vinhetas!
Corruptelas em desavencais...
Nunco é o efêmero da solidão fugaz
Há solidão...

Noctígena viuva morta
Traga-me a liberdade
Traga os meus lamentos a tona
Infausto das horas mortas
onde a procuro para tornar meus sonhos realidade


UTOPIAS EMBRIAGADAS


A madrugada é um pedaço de mim mesmo corrompido.
Talvez sejam só meus olhos.
Talvez a madrugada arrote ilusões.
Não me importo mais.

Dormir e acordar.
Sem muitas esperanças.
A vida me morde.
Alguma paz encontro em meu copo.

Melancolia transbordando
Em taças imaculadas.
Meu peito surrado
Entre quatro paredes de morfina.

Algo insiste em sobreviver sempre.
Louvada minha palavra vazia seja!
Minha mente cruza fronteiras sem passaporte.
Não consigo mais permanecer aqui.

Dormir tonto e acordar aqui.
Havendo tanta distância.
Novamente.
Sobreviver somente.

Revoltas suprimidas pela derrota da razão irracional.
Como troféu minha mente esquartejada em alguma praça suja.
Todos os bairros imundos contra minha lembrança de algum dia de sol.
A miséria preenche o que restou de mim.

E eu sou o que eu abandonei.
Eu sou o que eu nunca serei.
Eu sou o que restou de mim.
Talvez eu seja mais que uma lágrima escorrendo pela eternidade.

Casa. Madrugada.
Belo Horizonte, 12 de outubro de 2004. Abetr Poemont.


SILENCIOSA MADRUGADA


Minha melancolia e minha solidão transbordam chuvas intermináveis
Em ilusões distantes e embriagadas de sol.
Vontade de chorar até me esvaziar em algum colo que me compreenda.
Pianos lamentam... e permanecem.

Vou enlouquecer mais se eu permanecer aqui!
Mas eu não grito mais.
Vou me suicidar ou estou me suicidando.
Não tenho mais forças nem de sonhar.

Silenciosa madrugada de devaneios
Entre pétalas tristes e revoltadas e decadentes.
Esse é o novo século!
De miséria contra algum sentimento que restou.

Incito revoluções em minha mente.
Como eu queria morrer em alguma revolução de qualquer coisa!
Eu seria meu herói e até mereceria uma estátua em algum lugar do vazio universal
Do meu ser.

A manhã poderia ter outra vida.
Eu estarei dormindo
De olhos fechados em qualquer lugar
Que apazigue minha cicatrizes.

Entre violinos minha alma dança em castelos floridos.
Paredes de pedra sentem a vibração do meu coração.
Oh, outonos, vinhos, arte!
Bebo cachaça e estou em alguma praça européia.
Oh, orgasmo drogado de filarmônicas estrangeiras
Em minha palavra de neve!...

Sobrevôo décadas de silêncio.
A orquestra preenche palavras tortas.
E talvez eu me encontre ou me perca de vez.
Sou um mendigo implorando algo sagrado.

Meus olhos estão perdidos como sombras em oceanos.
Mas quero ficar surdo escutando violões-cellos chorarem.
Pois as cordas choram melhor que os seres.
Os seres foram feitos pra se amarem.

Casa. Madrugada.
Belo Horizonte, 29 de novembro de 2004. Abetr Poemont.


Solidão...
Estou só...
Mas não estou completamente só,
Tenho ainda maus pensamentos
Que dão voltas, rodopios e piruetas
Vão e vem num ritmo frenético
Correm... Viajam todo o mundo
E voltam... Sempre com as mesmas formas
Sempre!
Com as mesmas cores e texturas
Cores, formas e texturas que me fazem companhia
Nessa minha solidão.
E essas formas, e cores furiosas em seu vai-e-vem
Tem a forma do teu semblante
É a tua imagem!
Teu rosto... Teus olhos...
É a tua presença
Que mesmo distante
Me faz companhia
Nesta minha solidão.


Estou tristemente só.
Só. Não. Tua imagem atordoa minh´alma.
Não sei porque, mas preciso dizer a alguém, que voce existiu.
Falar do que fomos.
Como fomos...felizes e tristes.
Ai,... como dói esta solidão.
Como é gostosa, quando estou só
Pensando em você.
Tristemente em você.
Inebriado em recordações.
Doces e tristes recordações.

os lábios frios
da solidão
percorrrem minha boca, num beijo
definitivo, infindo...
somos um só.


e assim, uno, permaneceremos sós em nós mesmos esperando a palavra de passe, o código secreto revelado boca-ouvido... o bafejo quente do sussurrar da morte a seduzir-nos...
Nós!
Ainda unos...
Eu e a Solidão...

Solidão, combinemos assim:
(Ó minha camarada!...)
Eu de ti, tu de mim
Companhia agregada.

Pior seria desconhecer-te,
Sem nunca da outra,
Ao menos, ter um flerte...
E assim, camuflar-te noutra...

Se, portanto, insistir agora,
(Antes, me eras desconhecida)
Fica! até parece uma desforra
De sua mania homicida.


Solidão que me machuca a alma,
Me corta a carne como navalha,
Me faz lembrar de coisas passadas.
Vivo estaguinado em um tempo que se foi,
Em uma lembrança que não é só minha,
Em uma vida que não existe mais.
Me sinto só a cada dia,
onde minha melhor companhia é só solidão

A cada minuto que passa, permanece em mim algo que não sei explicar!
Às vezes penso que esta solidão é uma doença...
Quase uma escravidão!
É te perdi para vida ... ou para outros amores?
Não sei porquê, para mim, nossa história não passou...
Ainda sinto a tua voz e o teu cheiro, tu bem sabes!!
Ah! trazei-me, ilusões,ingrato amor (para sempre)...

E enqunto ouver o amanhecer
Hei de estar acompanhada
Deste sol, deste querer
E da lua na madrugada
tratando este vazio com carinho
sentindo a solidão, esse breve arrepio

Sinto que não tenho chão
perdida na ausência, no meu fim
se a verdade dói
não posso mais tirá-la de mim...

O ter um dia amado
O sofrer que pensei ter para sempre chorado
O medo da solidão,
É o ansear pelo teu estender de mão

O sonho que tive contigo
E não sei dizer se foi em vão
És somente, agora uma enorme dor no coração...

São vozes que me puxam ,me trancam
Na escuridão que envolve a minha alma
Me sinto envolvida, não sinto mais nada
Lagrimas escorrem pelo meu rosto em vão...
A solidão da sua perda...nada mais me emociona
Quero encontrar-me contigo e afoga as minhas magoas na solidao
Da sua ida sem fim


Infesto e podre coração comido pelas traças
Insetos vorazes que se alimentam de minha solidão
Rimo a luz da Lua, solitaria no céu, com a minha escuridão

Perguntei a Delfos porque os Deuses me querem só
E Apolo não me apareceu,
Até os Deuses me abandonaram, estou no breu
Da solitude sou o cronista-mor!

Gelo e metal são meus companheiros
No morrer da guerra não sou mais são
Qual será o Deus da Solidão?

Hades, escuta meu pobres apelos
Colocarei minha alma em tua mão
Se me tirares a solidão...


O inferno na evolução
No sentido de justiça
na cobiça e no pensar
E na solidão do meu olhar...

É praga da mais corrente
é um mundo para cada gente
Esconde bem esse segredo
Porque o fardo
quer-se esquecido e velho...

Deslizo pelo corrimão
O desepero e aflição
penso no meu igual
No que digo que é real...

O que sinto a mais
É a inconstância...
e a infância,
a alegria
que de uma só vez
me querem roubar.

Mas também sei fuzilar e correr em debandada
Não quero só
a justiça da espada

E viajo só
Porque tudo em ti
é fruto de tudo
o que desenhei
E empurrei com determinação
numa tarde minada pela ilusão
e que retrata
uma dor que aos poucos mata

Mas porquê mentir...
Saio de mim só em ver-te sorrir...



O teu nome se escreve em meu tempo
com as listras e partituras dos relâmpagos.
Acende, galáxias imprescindíveis,
Esclarece a rotina dos desgostos,
Para recomeçar , em meio a sonhos primitivos,
A orquestração concisa das águas rebeladas.
O teu amor alumia o enredo absurdo das tempestades.

Ah! Quantas sinfonias de fogo, existem em teus regimentos de orquídeas?.
Quantos crepúsculos se abrem, em teus olhos, quando as conchas de teu verbo,
Serena, sobre o singilo das tardes?

A tua voz cavalga o derradeiro sopro das estiagens. antecipa as cinzas dissonantes das fogueiras , e ergue pilastras de segredos, enquanto os ventos uivam arrastando folhas e sementes.


Nela,
as artérias esfoladas da beleza,
deflagra as úmidas latitudes dos serenos.
Como preces,
as canções que inventas,
consagram os escombros recentes
dos hemisférios tomados
pelas legiões de centauros que te vigiam.

Dentro de teus ossos,
meus poemas amanhecem
com a sensação estranha
de terem acoitado a cordilheira
e o fôlego dos pássaros.


Ah! Quantas carícias existiriam
em minhas mãos catalogadas,
se eu pudesse te mostrar
meu repertório de afagos,
no silêncio dessas noites de exílio?

Para te amar,
escreveria no vento
a imortalidade das giestas
beijando os madrigais. Devastaria as sílabas do amor, para dormir a sombra de teu hálito.


Respiraria
a conciliação pecaminosa dos orvalhos,
que me levam a plainar
por sobre os precipícios.

Em tuas escrituras e cantigas,
decretaria um verso enfurecido,
que aplacasse para sempre
a enternecedora algaravia dos vinhos
sepultados
No fundo dos copos.

Para te amar
- acredite-
guardaria em minhas lágrimas
o esplendoroso húmus da esperança.
Soletraria teu nome,
na estação das chuvas,
e procuraria teu olhos no por-do-sol,
cantarolando
uma antiga sinfonia
feita para flautas e flamboyant's...




Solidao é tudo e nada ao mesmo tempo !
É a saudade de um passado, a dor de um eterno presente e o medo do futuro.
Talvez seja o pior dos sentimentos, só quem sofre sabe!
É uma dor quase sentida quase palpavel quase sentida. É uma dor infinita que se chama Solidao.

De repente escurece minha vista
Clareia uma tristeza tão fugaz mas tão sofrida
A parte mais doida da carne
A carne mais mordida
O gelo congelante ou o calor escaldante
A unha encravada ou a dor da falta
A brisa leva mais uma parte de mim
Um tiro de 38
A lágrima mal caída
Cega mas não surda muito menos muda
VIve em cada verso de poema.

Solidão, agora eu te pego!
Solidão, agora é minha vez!...
Tive medo..., agora não nego,
Mas agora o medo se desfez.

Agora, fuja do meu caminho!
Pois, achei meu amor, agora!
Agora não estou mais sozinho;
Vá agora! Disfarça e vá embora!


não arco nem fujo
transbordo te encubro
trago o disperso
em berço eterno
será coisa que boia
que pende para o fundo
um cão magro
um peso defunto
parte eterna do meu mundo
outro ponto na visão
da solidão

mas se o amor está completo,
se o tempo está repleto,
mas a mente despersa,
olha o nada e se perde,
e o balsamo que se espera...
só se espera...
e a vida passa,
o tempo passa,
o amor passa,
mas a mente,
inapta,
se perde no vazio,
poético,
solitário,
do nada sentimental,
e completamente incompleto
aos olhos do poeta,
que tudo vê em sua singularidade,
imperfeita
e
expressiva

minutos, longos minutos...
afastando-se de mansinho o trem apitou... lá se foi...
os olhos vomitam lágrimas... ultimo vagão se esconde, já não a mais esperança, o tempo se foi...
ali parado, empoeirado, ultimo apito do trem... uma vida, que vida ! uma história, que estória ! um amor, que amor !? um fim, triste fim...

Fim?! Não, Espero deste trem ,a volta. E que venha apitando alto,cantando faceiro anunciando retorno de meu amor suponho. E traga esta, no peito um abraço e num beijo o recomeco espero.......

E o trem volta
e tu corres fugitiva
da face de ferro
e do trotar fatal
A serpente metálica
cobre-te de carinhos
e és apenas um brilho
em seus lábios
e és apenas graxa rubra
nos trilhos

E teu amor estampido
rasga-se do trem
de pavor revestido
chora em horror
ao vê-la espalhada
aberta em flor
em furtivo desequilíbrio
a serpente metálica
o persegue pelos trilhos
em face lagrimas e gritos
rompe o horizonte
diminutos como mosquitos


mas o apito insiste
em rasgar longínquos
silêncios
não há maior barulho que o palpitar desordenado do coração que se rende
e a máquina rompe
estações, cruza fronteiras
lá no desvio da curva
espera-o o amor,
enfim coerente.

Abismo onde me suicido a cada dia, aos poucos,
por pedaço, por naco,
antropófago de mim mesmo.
E já renaço, na eterna maldição de devorar-me.


Devoram-me as horas solitárias,
esta solidão que desovou no meu quarto,
e seus girinos sacodem caudas
que só me lembram que ninguém sacode sua mão por mim...

Estou no centro
Da tempestade do amor
Depois dela o céu tem outra cor
e podemos respirar
melhor sentimento
este que me põe diante de ti ,
diante da vida ,
diante de todos...
(8fabrício8)

Todos normais
Todos desiguais
Todos em um
Todos em nenhum

Nenhum defeito
Nenhum efeito
Nenhum me causa

Causa-me o melhor
Causa-me o pior

O pior? Bem... Pior é: não ter você a priori.


Mas mesmo assim, sinto-te perto de mim tão perto e tão distante na alegria dos errantes
Que nunca chega, sempre deseja que sua presença aqui esteja!
Mas nada disso acontece só a solidão pernmanece nos sofridos desejos te ter-lo, que me remete ao medo.
Medo de morrer sem te ver, medo de te ter sem deixar que tua presença em mim se faça.
A solidão permanece em meus dias e noites sem luz, sem você que me seduz, me deixa amargar na espera de um lar que nunca se concretizou e nunca se contretizará pois não sei onde você está neste momento de dor, calor, amor...
Espero que você solidão, não permandeça no meu coração como sentimento desigual, fatal e mortal.
Quero sim que você vá embora pra meu coração aliviar, se você for é porque chegou o meu amor, o amor que tanto esperei, baterá em meu coração que entrará por uma porta e você sairá por outra.
Ah! Dia que não chega, vem me aliviar, vem expulsar a solidão e aquietar o meu coração!

Meu violão solidão...
Tem cordas afinadas,
Prontas, mas caladas,
Esperam por ti em vão...

Elas me pedem um toque,
Um simples toque apenas...
Baladas breves pequenas;
Algo que não as sufoque...

Mas minha dor é tamanha
E essa ausência é tão doída,
Que disfarço com manha...

Meu violão fica calado...
Sob minha lagrima caída,
Solitário, jogado de lado...


Os olhos da serpente, misteriosos/mas...não esqueçam...a lingua da serpente é que faz ela enxergar

A porta jamais fechada
Atestava uma partida
Sem lágrimas, sem despedida,
Sem lamentos. Sem nada...
O vento da noite varria
Da sala a escuridão
E a porta aberta dizia
Aqui morreu a razão


(anônimo)

solidao e uma palavra dificil que nao entra no meu coracao a palavra amor sim e uma inspiracao mas quando te vejo nao consigo te esquecer e todas as horas quero te ver

solidao e uma palavra dificil que nao entra no meu coracao a palavra amor sim e uma inspiracao mas quando te vejo nao consigo te esquecer e todas as horas quero te ver

SOLIDÃO não é estar só./Solidão é perder-se em si mesmo,/dentro do mais profundo mim,/andar e viver a esmo.
SOLIDÃO não é estar só./É muito mais do que isso./É estar dentro desi/ Perdido e submisso.
SOLIDÃO não tem fim,/só início./Solidão é equilibrar-se/à beira de um precipício.
SOLIDÃO é coisa certa/ Pra quem neste mundo nasceu./Dela ninguém desperta: /Nem ele nem tu nem eu.



Solitário sangue
Invisível carnal
O calor não vindo
Se vai decaindo
Sob meu corpo só pensamento
Morrendo meu sentimento
Cruzando falso cruzamento
Espero alguém
Sentindo o ninguém...

Solidão de dia, faz calor depois faz frio. E Katsimbalis não conseguia entender o por quê daquela vidinha mediocre e ordinária...mas um dia, mais uma dose ant-letargia, anti-deus, anti-caretice. Transbordar de sonhos e ilusões utópicas e caustrofóbicas, enfim... A droga emergente entrando pelas veias e tomando conta de cada célula vermelhas e Brancas, também. Pro inferno com o resto...

Minutos e horas no vazio da mutidão daquela festa.Sinto-me só, na esuridão de uma noite fria, esperando por vocês...
Nada me aparece, apenas você...solidão.

“O amor é um crime que não se pode realizar sem cúmplice.” (Charles Baudelaire)

Há tempos vivia ali naquela rústica cabana,
Na entrada da mata que beirava o mar...
E mesmo que pudesse, já não sabia amar;
Era o que pensava... Um dia, surge-lhe Ana...


...
Preciso te escutar.Escutar o som que sai de ti.Tu que tudo podes e fazes, deixa-me nesta tristeza.Oh!Solidão por que és assim, tão fria...

mas,
na companhia minha,
da informação
e da música,
do amor sofrido dos poetas
e do meu coração tranqüilo...
não há solidão
não há tristeza
sou eu e eu mesma.




E a solidão hora não escolhe.
É unica companheira
que acolhe
minh'alma nessa noite triste
e mole

Solidão absoluta é um ponteiro de relógio parado.

é um poema mal-dito
é cova sem lápide
sem dizer algum
apenas uma cova
no peito do poeta
é solidao


Solidão balada triste:
Um cantar sofrível;
O conjunto inexiste;
Back voice inaudível...



Parado!
Já estou a uma eternidade
Hora sentado, encostado, em pé ou deitado.
Já me falta coragem
De encarar o que não estou acostumado
E vejo como bobagem

À vários séculos o tic do tac se desfez
Perdi o fio da meada
E sempre é a vez
De manter a boca calada
Mesmo sem possui-la mais na tez
Torta e pálida.

Consumido no ultimo segundo
Deste milênio bastardo
Pois, pertencendo a tal mundo
É impossível não se sentir sufocado
Em qualquer pensamento mais profundo
E perder a vontade de continuar acordado


Chuva que cai
cinza tarde
lágrimas de chuva
e eu aqui sózinho.
Somente eu.


(solidão é um estar-multidão de ecos silenciosos que rompe a memória do estar-só, lucidamente)

por que sofrer se nao for pela justiça ,por que sofrer se nao for pelo certo,por que sofrer se nao for pelo verdadeiro ,como sofrer pelo que passa e nao volta mais ,por que sofrer por aquilo que nao e capaz de sofrer ,serar que somos tao fracos que nao entendemos coisas maiores , nao ,nao quero sofrer se nao for por você

Eu sozinha novamente, tentando arrancar de mim sua lembrança. Porque estamos em lados tão diferentes? porque não podemos nos unir no amor?

estou só,
infinitamente só.
busco você desesperadamente,
sinto teu cheiro,sofro,
neste imenso abandono desesperadamente
solitario!

A solidão faz a gente dançar
Sem música, sem sair do lugar;
E de olhos fechados a beijar
Quase sem fôlego, beijando o ar.
. . .

na solidão não ha dança e nem beijos no ar
existe apenas tristeza
sem musica e sem sair do lugar

Solidão!? Ou é engano teu e meu?...
olha quem dança no salão no salão de dança
num canto dança Senhora Sedução
nos fundos dança o Senhor Solidão
e solitários dançam no mesmo chão..

Solidão!? Ou é engano teu e meu?...
a solidão segue e os embala,
e embalados vão ao infinito,
miram um ponto em cada mandala
enrijecidos blocos de granitos

Solidão!? Ou é engano teu e meu?...
Fazendo da solidão o seu mantra
Repetindo, repetindo, sem parar...
No mandala universo é iantra
Meditam o que não se pode olhar...

Solidão!? Ou é engano teu e meu?...
segundo teoria junguiana
as suas lutas não são levianas;
buscando um “Total Eu”. No budismo,
miram o círculo e busca o seu
aliado ioga e tantrismo.

Solidão!? Ou é engano teu e meu?...
Sim são solitários! solitários sim!
eles não nos vêem e nem nos tocam
na solidão da meditação o fim
de muitas solidões que nos sufocam.


Abismo inútil
e sem poesia.



Agarrei a sombra que me fugia
e caí nesse abismo inúitil
e fiz da poesia
a dor de me sentir apenas eu....
Arranhada na alma
de todas as muirtas solidões que me foram sufocando!
Não é engano meu ou teu...
sou apenas eu
somente eu
novamente e sempre eu...
perdida, escorrida, marcada de vermelho num chão negro fantasiado de coisas que não entendo

Te quis assim
como quem espera um deus...
Mas nem tu te revelaste para mim... nem eu insisti em ti!!!
Te encontrei assim... por acaso, como quem sonha e não consegue lembrar-se do sonho.

... ... ...
Solidão dura na queda...
Derruba-me e me surra
Numa excessiva turra
E de mim não se apieda.
... ... ...


Não me desvendo se tu entras e profanas

Tudo falece, naquela solidão dura na queda

Quem?,
desvia inutilmente o curso da mancha e me constrange???

O Amor de ser Só...

... ... ...
Três solidões me entristecem:
a solidão individual;
uma solidão universal;
a dos humanos que envelhecem.

Da primeira sou um exemplar;
da segunda eu sou um ente;
a terceira me faz contemplar
se tudo é apenas mente...
... ... ...

solidão por que me persegue?
Se ninguém me quer, por que você me quis


... ... ...
Solidão ingente
É própria da gente
Que inteligente,
Mas intransigente
Quer tudo urgente...
... ... ...

Solidão é amar em silencio
Solidão é renunciar
Solidão e sorrir para não
chorar
Solidão é recuar para não prejudicar
Solidão não poder amar

solidão é virar uma sombra
È ver sem tocar
É sofrer sem chorar
È calar. Renuncia é solidão
È quererficar junto e não poder.
è fingir que se é feliz
Quando a vontade é
morrer

... ... ...
Quem morre de solidão,
Na solidão não fica...
Gente pobre ou rica
Irão habitar numa mansão...
... ... ...

Na mansão da solidão.
onde não tem amor, nem paixão,
Somos sombras, nos arrastando pelo frio chão!

... ... ...
Nas mansões das solidões
Todos entram sem saber,
Lá não batem corações
Todos entram sem bater[...].

... ... ...


Engano seu amigo,
os corações batem sim!
Me de sua mão,vem comigo
Vamos entrar assim.
Não me deixe neste castigo
Fica comigo e fim.......

... ... ...

Solilóquio...

coerente
a
sala
vazia
cala,
exala,
na ala
que fazia
solidão...,
mas
há dias
meu coração
jaz,
dói,
e com algias,
todo meu Ser se rói,
solitário e carente.

... ... ...

Olha eu aqui,
de novo,
solitária chorando
sorridente...
mesmo com alguém me esperando
vem você me espeitandando
contra a parede
(paula)

Solidão da noite escura e fria
Das ruas tristes e vazias
De calçadas sem ninguem
Das janelas bem fechadas
Sem ninguem pelas
sacadas
Das luzes apagadas
e da negra escuridão
E eu sozinha na rua
So com a lembranças tuas
Te procurando em vão!........

... ... ...
"Mas eu o mal-dormido,
Não sinto noite ou frio,
Nem sinto vir o dia
da solidão vazia.
Só sinto o indefinido
Do coração vazio.
Em vão o dia chega."

do poema:
"Começa a ir ser dia"
de Fernando Pessoa.
... ... ...



Fiz de mim um andarilho
Procurando a solidão Ledo engano, sai do trilho.....

... ... ...
Chamei um caminhão de mudanças pra levar minha solidão...
... ... ...

Levar para onde a solidão?
Ela mora no coração
Bem no fundo,bem distante
Do logico e da razão
Se eu mudo vem comigo
Solidão é um castigo E a vida que entristece
E a gente que enlouquece
E acaba se matando
De tristeza se arrasando
A solidão se entregando
E a vida acabando !

... ... ...
Quando eu era menino
as pessoas me olhavam
dizendo: triste menino!...

Fui então crescendo triste
e as solidões se somavam
co’a tristeza que insiste...
... ... ...

Sai dessa amigo,
Vem ser solitario comigo
Deixa de lado a tristeza
A vida é uma beleza
Tem muita coisa pra ver
Muita coisa pra aprender
Vem ser solitario a dois
Deixa tudo pra depois
Vamos curtir po ai
Não vamos nunca ter hora
Nem mesmo pra ir embora
Vamos fazer zoeira
Curtir samba na Mangueira,
Um Funk em Madureira,
Por do sol no Arpoador,
Acaba com qualquer dor
Um chopinho no Leblon,
Isso sim é muito bom!
Deixa tudo acontecer,
Eu estou com voçê !
Manda a solidão embora
Vem correndo, vem agora
Logo,logo é Carnaval......

... ... ...
Solidão tropical!?
Em fevereiro!?
Ora! Ora veja!...
No Rio de Janeiro!?
Só, se faltasse cerveja
e por motivo nacional
não houvesse carnaval.
... ... ...

... ... ...
Minha solidão eu a disfarço
em todos finais de fevereiro
ou bem logo início de março
(viro palhaço, toco pandeiro...)
... ... ...


Não disfaço
solidão
Sinto na alma e no coração
Não uso fantasia
Nem caio na folia
Fico só na multidão!


... ... ...
Na multidão
Não me acho
Sou solidão
E não cacho
Num simples grão
Me embaraço...
... ... ...

Chega de solidão
Vou abrir meu coração
Vou novamente viver
Vou novamente querer
Estou aberta a amores
Descomplicados, sem dores
Que só me tragam prazer
Que me ensinem a esquecer


... ... ...
Vício

Eu resolvi fazer do sonho um vício
E consegui fazer do vício um ofício.

Por isso, eu anoiteço com o entono
De ter o poder de trabalhar meu sono;
De ser capaz de transpor um precipício;
De avistar Vênus por um orifício...

Desoras, contudo, fico no abandono,
Sem sono, feito cachorro sem dono...
... ... ...

... ,,, ,,,
Vício

Eu resolvi fazer do sonho um vício
E consegui fazer do vício um ofício.

Por isso, eu anoiteço com os entonos
De ter o poder de sonhar muitos sonhos;
De ser capaz de transpor um precipício;
De avistar Vênus por um orifício...

Desoras, contudo, fico no abandono,
Sem sono, osso do oficio enfadonho ...
.... ... ...

quem sabe possa transformar o seu vício
transmuta-lo em um orifício
e abrindo ele em chaga
acabe com o seu suplício
que sem razão de ser é apenas coisa vaga...


Foram-se os amores que tive
ou me tiraram.
Partiram
Num cortejo silencioso e iluminado
A solidão me ensinou
A não acreditar na morte
nem demais na vida.
Cultivo
Segredos num jardim
Onde estão eu, os sonhos idos
Os velhos amores e seus recados
E os olhos dele que ainda brilham
Como pedras de cor entre as raizes!

... ... ...
Ninguém tira afeto de ninguém,
os amores nadam, - vão e vem –
pois, ninguém tem a posse de alguém...
... ... ...

Não nado neste mar
Não quero ir e voltar
Quero a posse desse amor
Quero parar de sentir dor

... ... ...
Nada provém do nada
Há uma razão pra tudo.
A solidão é um escudo,
Fuga, conto de fada....

Não desesperes à-toa,
Pois, a solidão passa.
Transborda a tua taça
E espera, “numa boa”....
... ... ...

Que solidão que nada
Vou cair na gandaia
Dançar na Lapa e curtir
Namorar bastante e sair
A vida se toca pra frente
Se aparece um amor derrepente
A solidão foge da gente!

... ... ...
De repente a solidão...,
Não se pode dar mole [...]
De gole em gole
Se torna um beberão...

Quem beber sozinho
Escondido no canto,
Vai beber um tanto
E perder o caminho..

Às vezes um só porre
Ou aleija ou mata
E a solidão não morre...

Não bebas o juízo!
E cuidado com a lata
Pra não teres prejuízo...
... ... ...

... ... ...
A solidão é tão feminina como:

acridão, amarelidão, aptidão, bastidão, branquidão, brusquidão, brutidão, certidão, crassidão, crespidão, densidão, devassidão, escravidão, escuridão, espessidão, exatidão, fortidão, fresquidão, froixidão/frouxidão, gratidão, grossidão, imensidão, inaptidão, ineptidão, inexatidão, ingratidão, lassidão, laxidão, levidão, lobreguidão, longuidão, mansidão, mornidão, mouquidão, multidão, murchidão, negridão, podridão, pouquidão, pretidão, prontidão, relaxidão, retidão, robustidão, rouquidão, ruividão, sequidão, servidão, sobejidão, sofreguidão, vastidão, vermelhidão.

Contudo, homem que é homem, também sente a solidão.
... ... ...


Nossa vc é muito serio
Correto, cheio de misterio
Se solta um pouquinho
Vem tomar um chopinho
Brindar a solidão
Cair na confusão
Não leva tão a serio
A vida não tem misterio
Bateu a solidão,não chora
Arruma companhia, agora
Sair para dançar, beber e curtir
Não é pecado, é divertir
Namora muito, agora
A vida te espera, lá fora
E manda a solidão ,embora!



... ... ...
A solidão não preenche
A sua própria causa...
Às vezes, dá uma pausa,
Mas quando volta enche...
... ... ...


O tempo passa
Mais mesmo assim não tenho pressa
Permaneço em mim
Nesse lago de solidão
Onde todos os dias me banho
Para te encontrar.....

... ... ...
É mui digno lavar os pés
Ante a anuência do beijo,
Pois, na trajetória do viés,
Entre a solidão e o ensejo,
Pode-se mudar os papéis
... ... ...


Solidão, ao menos a tenho e que me aqueco em minha morna melanconia

Solidão, ao menos a tenho e que me aqueco em minha morna melanconia

... ... ...

Solidão do gavião
Numa tarde de outono,
Só..., e sem provisão...
... ... ...

Coitado do gavião
Só e sem provisão
Voando na imensidão
Cultuando solidão




... ... ...
Uma andorinha
Que voava solitária
Quis ser boazinha.
... ... ...

E o gavião solitario e bobão
não entendeu a situação..
Matou a andorinha e comeu seu coração;;;..

... ... ...
Ó solitário Ser !...
Vai faminto predador
Matar pra viver...
... ... ...


Matar para viver
ou porque não quer sofrer
Gavião predador e durão
Cheio de solidão
Aceita minha mão
Pousa no meu braço
Aceita meu coração

... ... ...

um braço de ajuda…,
mas a ave de olhar grave
e unhas agudas,


pra serra voou,
indo pousar nos píncaros,
e de lá não voltou…

... ... ...



Gavia teimoso
vc é orgulhoso
cultua solidão
morre por paixão..


... ... ...
Abrem-se as asas
E as garras de presas vivas...
Fecham-se as casas.


Solitária harpia
Com cabeça de mulher,
Voa raptora esguia.
... ... ...

mas de onde sai tanto esguio,
de comparar teus gestos com teus membros.
Apenas é a solitária solidão q arrebata de dor tantos corações,
que dilascera tantos olhos ardidos de não ter o que ver,
que arrebenta tantos membros de não ter por que se mexer.

Ah solidão que eh tão vil e tão cruel,
que todos os corações masoquistas prezam e insistem em sentir prazeroso e vazio sentimento.

... ... ...
Solidão!... Ó minha velha camarada!
Se existe prazer em sofrer ' a parada',
De ver de novo eu seria talvez capaz;
Mas longe daqui, como tempos atrás.
... ... ...

Eu gosto da solidão......

... ... ...
Ora vejam! a SOLIDÃO
Não é um MONSTRÃO.
Solidão é um monstrinho
Que cresce devagarzinho.
... ... ...

Não acredito em monstrinho
Que cresce devagarinho
Se existe o monstrão...
Ele come na minha mão....
Eu adoro a solidão....

... ... ...
Solidão é um prato cheio
Que não se sustenta só;
Acrescenta-lhe um recheio
Apimentado e sem dó...
... ... ...

... ... ...
A solidão não se importa,
Se alguém é rico ou pobre.
Se, é um humilde ou nobre.
Sai, só, e bate de porta em porta...
... ... ...

A minha ele bateu!!
E eu na inocencia abri!!!
Hoje digo a solidao é uma geurreira cruel sem hora.
Que pelo menor motivo destroi seus sonhos e aniqulia sua felicidade e nao te guia a morte como um geureiro se faz.!
Niguem é feliz sozinho,niguem tem o don de viver so pra sempre pelo menos em um momento da vida nao teve só a solidao como companhia

Eu me afasto me defendo de toda solidão, mas depois eu me entrego na verdade sem solidão.
Eu tenho medo desta solidão, ela não deixa eu amar, mas quando o sol esta nascendo eu comquisto todos os meus sonhos de provocar uma chance um só momento entre a razão e a esperança.

Eu me afasto me defendo de toda solidão, mas depois eu me entrego na verdade sem solidão.
Eu tenho medo desta solidão, ela não deixa eu amar, mas quando o sol esta nascendo eu comquisto todos os meus sonhos de provocar uma chance um só momento entre a razão e a esperança.

... ... ...
O Solipso

Em qual celibato disfarce
ou fantasia tu te revelas?
Com a tua verossímil face
escondida, em qual delas
a máscara lídima nasce?
E com qual carimbo selas
o verbo e a dose de dar-se
a si mesmo sem seqüela?
... ... ...


Me vejo na lama suja
desse vazio
Alheia a todo o resto
que me provoca
Todos os outros são restos
que ficaram sobre mim.
Enquanto te espero
Sei dos versos e da casa mal - arrumada
O tempo por aqui está lento
e eu não sei mais como sentir-me
Não posso mais que esta solidão.

A Solidão de Compreender

e que de todas as vezes que te li, você me leu. me jura... mesmo que sentisse tua respiração suavizando minha face eu nunca escutei tua sintonia. Em vozes o desconhecido e as dúvidas. Que solidão é tão doída quanto a de ver e de se ver só em olhos nus tentando encontrar aquele brilho e certeza, como quem está só e ao mesmo tempo sempre acompanhado.

... ... ...
O ovo solitário, todo dia,

esperaria por companhia,

esperaria até a ave chocar...

...e contaria até com um piar.

Depois, solitário, de novo,
o ovo viraria casca de ovo.

Mas o ovo não queria ser consumido
e também não gostaria da solidão,
nem tampouco queria ser engolido,
mas o ovo, bem , o ovo seria só servidão...
... ... ...

O sol ainda esquenta de paixão pela lua e ela ainda vive na escuridão da saudade!

Essa quinta esquisita
- vazio cinzento -
solidão
(Regina Martins)

*
*
*
Um dia, desci do alto do meu edifício
Carregando na mala todos meus vícios,
Inclusive a solidão – osso do meu ofício...
Joguei a mala no mais fundo dos precipícios,
Mas a solidão, através de um artifício,
Deu um jeito e escapou-se pelos orifícios.
Hoje, a nossa convivência não é um sacrifício...

*
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