Agora será exposto o fato mórbido de um homem, um senhor, talvez
um estrangeiro, ou, um veterano combatente de guerra que vivia solitário
em um apartamento de luxo e na companhia de um cachorro. Sabe-se que era um
cão de raça rara e considerado violento. Todos os dias, quando
o tal senhor saía para fazer suas compras triviais, levava consigo o
cachorro, consequentemente afastando qualquer transeunte num raio de poucos
metros. Ele era um homem pequeno, com estrutura maior que a dos anões,
e o cão violento se tornava maior na comparação deste.
Um dia aconteceu uma coisa terrível. O homem e o cachorro desapareceram
por muito tempo para esse caso terminar da seguinte maneira: o homem, após
se drogar sentado na sua cadeira defronte a televisão, morreu subitamente
com uma parada cardíaca. O cachorro, mesmo sendo seu melhor amigo, sem
alimentar durante vários dias, comeu o corpo do homem que já estava
putrefacto, evitando que o odor da morte se espalhasse pelo edifício.
Entretanto, um dia o cachorro também morreu, não podendo evitar
que o cheiro da morte propagasse.
Quando o apartamento foi arrombado, os investigadores de polícia encontraram
o esqueleto de um homem pequeno sentado em uma cadeira e os restos mortais de
um cão violento.