João Belo do DiVINHO Espírito Santo nasceu em 19/02/51 (pra quem
não sabe o dia 19 de fevereiro é dedicado a BACO - O Deus do vinho
e das festas na mitologia romana) na cidade de CHOPPinzinho no interior do Paraná,
portanto já nasceu CAIPIRINHA.
Aos 6 anos, João Belo entrou para o grupo escolar, mas era um dos piores
alunos, com o tempo descobriu-se que ele tinha muita dificuldade para enxergar
a lousa e por isso ia tão mal na escola, levado ao oftalmologista, este
descobriu que JB tinha um problema seríssimo de miopia e não teve
outra alternativa senão receitar-lhe um óculos fundo de garrafa
(de CHAMPAGNE, obviamente).
O tempo se passou e aos 18 anos JB teve que servir o exército, onde também
não obteve muito sucesso, pois fazia muitas confusões, chegando
mesmo a confundir catraca de canhão com CONHAQUE DE ALCATRÃO.
Éh! A vida é mesmo dura para algumas pessoas! Depois de sair do
exército, JB ingressou na universidade para realizar um velho sonho seu
e de seu pai, ser veterinário, mas, no segundo ano, um grande CAVALO
BRANCO chamado Saca-rolhas pôs fim a sua carreira universitária
desferindo-lhe um violento coice na altura do baco (desculpe, esqueci a cedilha,
esqueci não, acho que perdi).
Revoltado com tudo aquilo, JB radicalizou e resolveu então ser terrorista,
vivíamos na ocasião os tempos da ditadura e ele, ardilosa e sorrateiramente
dirigiu-se ao aeroporto de VIRACOPOS, em Campinas, embarcou em um voo
com destino a Porto Alegre e no meio da viagem se levantou e deu voz de sequestro:
"Fiquem todos calmos, meu nome é JB e este voo está
sendo desviado para Cuba...eu pertenço ao Movimento Armado CUBA LIBRE".
Por ocasião da anistia, JB voltou anonimamente ao Brasil e resolveu levar
uma vida mais calma e foi então ser pescador, comprou uma pequena cabana
em uma praia distante e deserta no litoral de Pernambuco chamada PRAIANINHA.
Lá desaguava um pequeno riacho e, neste ambiente de calma e tranquilidade,
JB especializou-se na pesca de PITU.
No dia 9 de outubro de 2002 (dia de São DIONÍSIO - o equivalente
a Baco na mitologia grega), aos 51 anos, JB faleceu misteriosamente, chegando
mesmo a haver a suspeita de assassinato, em virtude do seu passado político,
a autópsia apontou que havia traços de sangue no seu álcool.
Inicialmente JB foi enviado ao inferno, afinal como cu de bêbado não
tem dono, o Diabo já tinha mexido os pauzinhos (literalmente) para receber
aquele ilustre hóspede. Nesta época o báratro (essa foi
de matar!) era dividido em departamentos, cada um correspondendo a um estado
da federação e, por motivos de foro íntimo (do Diabo),
JB foi matriculado no FOGO PAULISTA.
Num determinado dia descobriu-se que JB tinha uma "mancha" em seu
passado e, por este motivo, não mais poderia permanecer ali gozando das
aprazíveis dependências do lugar onde toda sexta-feira queimava-se
uma carninha e ouvia-se um chorinho. Descobriu-se que, às 2 horas e 34
minutos da madrugada do dia 2 de novembro de 1972 (um feriado de Finados), JB
havia segurado a casa ao lado da sua para que o vizinho bêbado conseguisse
entrar em casa e havia ainda o agravante de que provavelmente o cara tinha começado
a beber no dia 1º (dia de Todos os Santos).
Humilhado e cabisbaixo, JB é então expulso do inferno e enviado
para o céu onde, surpreendentemente, é recebido com pompa e circunstância
ao som do espocar de CHAMPAGNES, SIDRAS e gasosas. Reabilitado, JB é
então canonizado e rebatizado com o sacro nome de SÃO JOÃO
DA BARRA.
E aí você me pergunta: "por que é que você colocou
em maiúsculas os nomes das bebidas? Que falta de criatividade!"
e então eu respondo:" eu não fiz nada disso! Você deve
ter bebido!"