O Dia passou, estou livre para vê-la de novo; não do jeito que
está, mas do jeito que quero. Espero Ritinha chegar da escola, linda
em seu uniforme - a saia bate nas pernas como meu coração por
ela. Ritinha está ali. Sobe à calçada, entra em casa; fico
louco olhando, penso em tudo: nas pernas, nas coxas, penso que às vezes
tenho algum problema. Só quero se for assim...
Fico do meu quarto olhando-a de sua janela em frente a minha, agora a vejo tirando
a blusa branca. Às vezes com sutiã, outras não; hoje ela
está sem, por isso pego nos teus seios com meus olhos. Os acaricio bem
de leve. Passo a mão em sua barriga... Vou descendo... E fico louco,
mas não posso te-la é proibido para ela.
Outro dia me encontrei com Ritinha. Falei e fui correspondido. Olhou-me e sorriu.
Perguntou-me como estava; eu quase não respondi. Gosto dela quando está
no quarto livre de qualquer olhar, a não ser o meu. Às vezes...
Acho que sou egoísta; outras vezes um pouco doente em querer apenas ver
Ritinha em seus momentos íntimos; pelo menos em meu pensamento.
Vi Ritinha nascer. Acompanhei sua infância. O chegar da adolescência,
e agora ela está pronta. A florzinha desabrochou, virou uma linda mulher.
Com ela sempre sonho, nada tira meu pensamento de Ritinha. Quero-a para mim.
Sonhei outro dia, viajando em sua boca, passando a mão em meus cabelos,
cheirando o seu pescoço, Ritinha é tudo que espero de uma mulher;
meiga, safada e provocante. Meus desejos são frequentes... Quem
me dera fazer tudo que sonho. Hoje por exemplo, daria comida na sua boca, só
para vê-la abrir seus lábios molhados de inocência.
Em meus sonhos, é a mais pura fantasia, levo-os para onde eu vou, por
isso não para de pensar no momento de encontrá-la. Venha logo
Ritinha. Venha e torne meu sonho realidade.
Às vezes...
... Penso que sou louco.