A Garganta da Serpente
  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Desenredo

(Esther Torinho)

No quarto da doente, esperavam o desenlace, quando os olhos se entreabriram e a mão apontou para a cômoda, na qual havia um bilhete: "Exilaram-me do seio da família. De ninguém preciso, agora. Exijo morrer sozinha, como me fizeram viver. Exijo morrer em paz."

Saíram, mas ainda puderam sentir um aroma intenso de amor-perfeito, que, apesar da doença maligna, começava a exalar do corpo esquálido, que jazia em desenredo de amargura e ódio na mesma proporção em que antes tecera um grande enredo de amor.










menu
Lista dos 2201 contos em ordem alfabética por:
Prenome do autor:
Título do conto:

Últimos contos inseridos:
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente
http://www.gargantadaserpente.com.br