Dois homens estão se iniciando em uma seita secreta e um deles deveria
ter sua alma vendida ao diabo para que o outro consiga levar a frente à
evolução da seita.
Desconhecidos em todos as características, ambos apenas travestidos com
roupas negras, eles se entreolham com um ar sério e giram uma espécie
de roleta para saber quem seria o sacrifício humano e qual venderia sua
alma.
A sorte dos pobres desgraçados estava lançada e o ponteiro vira
para um deles, mas como estão tão escondidos e ocultos fica impossível
qualquer descrição. O da esquerda seria morto e o da direita seria
o alter ego do diabo na pele humana.
O que recebeu a "graça" de ser o vivo mentor da religião
então incrivelmente tem seus dentes transformados quimericamente em grandes
garras e com seus olhos já vermelhos de feitiçaria ele então
serpenteia o outro e cai sobre; ele o show havia começado, o mentor arrancou
a pele do outro como um leão faminto.
O sangue jorrava e o vivo tragou a alma do outro literalmente.
Ele então em voz alta ouve como um holograma a mensagem:
- Meu filho você é meu a partir de agora.
Ele então escuta outra assertiva advinda de uma gargalha malignamente
profunda:
- Isto, meu filho, com este sangue você melhora o mundo.
Ele então olha para cima e não vê nada e é tocado
por uma vontade de sugar mais sangue daquele corpo desfigurado.
O homem morde, amordaça cada parte do morto e como uma ave de rapina
profana com sua sede de sangue traga até os órgãos e no
final daquele show de horror ele é tomado como um fantoche por uma luz
negra, misturada com um roxo aroma de enxofre.
O homem então começa a ser possuído por algo transcendental,
algo inexplicável até para o invisível. A sua pele empalideceu,
dois chifres cresceram, eram cornos pontiagudos, seu corpo ficou vermelho e
seu sangue sobre-humano. Ambos haviam sumido do mapa e o diabo soberano usou
dois ignorantes utópicos que queriam apenas preservar uma seita maluca
e o diabo em forma de gente provocou holocaustos e desgraças no futuro:
era o que o diabo queria.