Quando ela disse que não o queria mais. Ronaldo ficou inconsolável.
Não podia imaginar, viver sem a primeira moça que o olhou e quis
fazer sexo com ele.
Todo dia, depois da escola, os dois iam para casa de Ronaldo. A mãe dele
trabalhava fora, só chegava à noite. Primeiro foram beijos inibidos,
que esquentaram a cada encontro. Descobriram mutuamente, que a prática
tornava o beijo mais gostoso. A língua começava a ficar maleável,
proporcionando bastante prazer para ambos.
Perceberam, também, que para melhorar o desempenho, precisavam juntar
a prática com a teoria. Compraram algumas revistas e livros, que mostravam
os vários tipos de beijos e toques, que ajudaram a percorrer o caminho
sublime do sexo.
Passaram-se dois anos, aprofundando a aprendizagem do prazer. Nesse período,
o namoro ficou mais intenso; as vergonhas e o receio foram sendo destruídos
dia a dia. Primeiro foi ela, quem quis tocar o sexo dele. Queria pegá-lo,
para sentir a textura e o gosto. Viam alguns filmes pornôs, mulheres se
lambuzarem com sêmen do parceiro. Sentia curiosidade e queria saber se
era gostoso fazer isso.
No início, sentiu um pouco de nojo. O pênis do seu namorado tinha
odor, por só ter tomado banho de manhã para ir à escola.
Mas, a curiosidade era tanta, que teve a ideia de lavar o pau do rapaz.
Um lavou o sexo do outro reciprocamente no chuveiro, trocando carícias
e pequenas confissões...
Depois, foram para cama. No início, pegou com força o pênis
de Ronaldo, que disse para ir devagar. A cada dia que passava, mas aprendia
a manejar e a chupar o pau do namorado. Ficou surpresa, com a descoberta de
que sentia prazer sugando o membro enrijecido; pensava que era só, "o
parceiro que está sendo chupado", sentia.
Ronaldo quando viu, à primeira vez, a vulva da amada, pensou que estava
desbravando uma mata úmida, intocada e selvagem das regiões tropicais.
Viu, que o sexo feminino precisava de paciência, para encontrar o local,
em que dava mais prazer à sua amante. Adorava, também, chupar
os seios de sua namorada. Ia tão faminto nos mamilos, que parecia um
bebê faminto.
Ele não queria saber mais de nada. Não queria estudar e nem passear.
Somente almejava fazer sexo com a namorada. O prazer estava se transformando
em vício.
Ela começou a esfriar; queria conhecer outras pessoas e ingressar à
faculdade. Quando terminou o namoro, ele caiu numa forte depressão. Estava
fixado nela e no seu corpo. Parecia um bezerro desmamado, que foi tirado da
mãe a força. Levou muito tempo para melhorar da tristeza profunda,
em que se encontrava.
Hoje em dia, descobriu que há outras mulheres e outras coisas para fazer.
"Sexo é ótimo, porém, não é tudo".