Eu tava lá no Opinião, dando um tempo de bobeira. A banda era
boa, a música alta também. O que eu não gostava era daquela
multidão se debatendo. Porra, também quem mandou não chegar
cedo pra pegar uma mesa? Por isto eu tava a fim de ir embora, e por isso também
chamei a Patrícia pra vir comigo, afinal, ela é uma das melhores
pessoas que já chuparam o meu pau, e naquele estado, puxa, eu estava
com o pau esfolado, tava pegando fogo, e uma chupada daquelas da Patrícia
ia me fazer bem.
Falei com ela, na boa, fez uma ceninha, disse que não ia, até
pensei em mandá-la à merda, tomar no cu, sei lá. Mas o
fato é que a cretina foi bem faceirinha, agarrado no meu braço.
Cheguei no meu apê, tudo no chão, espalhado: CD, cachaça,
livro, disco, normal. Tudo uma cagada. Que fedor, ela disse. Eu falei, não
vem com frescura que tu ta acostumada. Ela me pediu alguma coisa pra comer e
eu não tinha nada, então ela me pediu algo pra beber e isto eu
tinha. Ela tomou vodca, eu tomei Uísque. Patrícia disse que não
gosta de Uísque, mas eu nem tava prestando atenção. Como
eu disse, o meu pau tava latejando, não tava machucado, tava latejando,
acho que eu peguei muito pesado na semana passada. Patrícia ligou o som
e colocou uma música detestável, qualquer merda que de algum setlist
de FM. Ela me olhou e tentou ser insinuante, ridículo, a Patrícia
não serve pro tipo, mas ela tava me chamando pro quarto, mas eu queria
na sala mesmo, mas não deu. Tive que ir pro quarto, chegando lá
ela começou a tirar a roupa, eu tava meio sem paciência, mas quando
senti seus lábios colados na minha glande senti um alívio imenso.
Patrícia chupa bem, muito bem, e aquilo fazia um bem enorme, tanto pro
meu pau quanto pra mim. Liguei a luz para vê-la em plena felação,
mas aí que o troço quase degringolou, mulher não gosta
de trepar com luz acesa - pelo menos as que eu como - e eu tive que apagar.
Tava tão boa a chupada que eu não me controlei, tirei meu pau
da boca dela, arranquei suas roupas, mas sem rasgar, e a comi de tudo que foi
jeito. No final, coloquei-a de quatro e gozei dentro da sua vagina, que ficou
pingando esperma. Porra, assim meu pau não aguenta. Fui pra sala,
peguei uma cerveja e fiquei vendo televisão. Vi quando Patrícia
ia saindo e fiz que estava dormindo, ela disse tchau bem baixinho e foi embora
e eu não disse nada.
Acordei já era Sábado, coloquei a cara na janela e tava frio pra
cacete. Eu tinha que sair, já tava atrasado, coloquei meu blusão
e fui embora. Fui pra uma rádio comunitária, destas de bairro,
eu tinha uma trepada lá agora. Cheguei lá e fiquei batendo papo
com o porteiro, que é a única figura com quem se pode bater um
papo razoável ali. Me pergunta pela Sandra, eu digo pra ele ficar frio,
não dar bandeira, a Sandra já é passado. Ele diz que nunca
mais viu a Sandra, e eu digo que nem quero saber daquela vaca. Olha, to só
esperando a Silvia, ta bom? Ele não me pergunta mais nada, me deve duas
comidas que deu numas amigas minhas, acho que as duas únicas que ele
deu nos últimos dez anos, por isso ele se considera meu faixa. Mas eu
não sou faixa nem amigo de ninguém.
Eu já tava ficando impaciente de esperar pela Sílvia, quando
ela apareceu e me beijou. Ela tava rindo, realmente ela é bonita. Ela
pergunta se quero comer alguma coisa. Claro que não. Ela diz que ta morrendo
de fome e quer comer um bauru. Comemos o Bauru; eu só fiquei olhando,
vendo-a mastigar me dava mais tesão ainda. Na volta, ela faz uma rápida
parada na beira do Guaíba, queria ver o lago, se inspirar. Tipinho. Mais
dois minutos e ela acende um baseado, então eu mando ela jogar fora aquela
merda. Ela diz que me acha careta e eu digo que até agora nós
não aproveitamos nada, que queria ficar do seu lado. Eu tava era logo
pra comê-la de uma vez, já eram quase duas da tarde e eu já
não aguentava mais. Ela deu um sorriso, deu mais uma tragada e abriu
suas pernas, era a minha deixa. Baixei suas calças até o joelho,
beijei sua barriga e lambi sua boceta. Tava muito boa tinha uma boceta úmida,
quente, viscosa, trepamos dentro do carro. Prometi voltar à noite. Liga
pro meu celular, ela pede. Eu digo que não tenho telefone. Ela me pede
pra ligar do orelhão, mas eu não tenho dinheiro, ela diz pra mim
ligar á cobrar. Eu só queria ir embora, não tinha mais
nada pra fazer ali, então prometi ligar, eu até ligaria, mas não
hoje à noite.
Entrei num boteco xixelento, destes com cheiro de mijo. O dono é um
ex-marujo, dizem que ficou tanto tempo em mar que acabou enlouquecendo, e acabaram
encostando o cara. Não o conheço, mas conheço o balconista,
ele também me deve. Falo com ele na boa, só quero um uísque
que já to saindo fora. Dose dupla, ele pergunta? Não, quero a
garrafa! Ele ainda pergunta se vou querer gelo. Claro que não. Gelo e
guaraná em uísque é coisa pra veado, eu falo. Não
é veado, é homossexual, ele responde com desdém.. Bah,
desculpa, foi mal. Sempre me esqueço deste. Gosta dos sarados. Ele quer
puxar mais papo e pergunta se quero comer algo. Claro que não. Que mania
as pessoas tem de ficarem enchendo a barriga com merda. Não quero virar
um carregador de bosta, aliás, nunca tenho fome.
Fui pra casa, misturei vodca, cerveja, uísque e isotônico, nesta
ordem. Tentei ler um livro, depois me deu vontade de escrever, aí eu
começo a beber pra não fazer merda. Já perdi tudo por causa
desta mania, bobagem. Tentei ser um romancista erótico, mas acabei fracassando.
Lancei dois livros que foram um encalhe do caralho. Nos meus delírios,
cheguei a pensar em tornar-me o Sade brasileiro ou o Mafesoli tupiniquim. Agora
estou pensando em escrever um livro de auto ajuda. Pode acreditar. Fui até
a rua fazer uma ligação, mas não foi para Silvia. Liguei
para Eduarda, ia combinar um passeio amanhã na Redenção.
Ela não quis, disse-me para ir até sua casa amanhã que
teria algo melhor. Nem acreditei, eu não perco muito tempo com mulheres,
mas essa aí eu tava em cima fazia três semanas, o que é
um recorde.
Fiquei bastante excitado, voltei pra casa e assiti TV. Horrível, como
sempre. Assisti num destes canais metidos a científicos um acasalamento
entre leões. Insaciável, quer sempre mais. Meu problema me faz
sentir como ele. O sexo entre eles foi bacana, trepa, reproduz e acabou-se.
Viva a natureza. Vamos pelos instintos. Saio pra comemorar o bom dia que será
amanhã.
Passo pela Farrapos, hoje eu sou um leão! Passo em frente ao Madrigal,
elas me chamam, riem, insinuam-se. São bonitas, eu fico excitado. Mas
o filé é pra amanhã, hoje eu quero o andar de baixo. Vou
até a Garibaldi, enquanto caminho, penso comigo: tem que ser a primeira,
pra valer tem que ser a primeira. E ela logo aparece, me aborda. Eu olho pra
ela. Feia. Não muito, mas feia. O quê? Quinze anos? No máximo.
Vamos pra um quartinho ali perto. Pequeno e imundo, mas a isto eu estou acostumado.
Só comecei a rir quando ela mecanicamente me mandou lavar o sexo, assim
mesmo: lave o sexo, escove os dentes e tire a roupa. Só dei uma risada.
Ela ficou com cara de bunda me olhando, esperando. Até que ela se irritou
e disse, olha tio, vai se fuder, se não lavar eu não trepo. Aí
fui eu quem ficou irado. Porra, onde é que nós estamos. Tio é
a puta que te pariu, sua vadiazinha. Tire a porra dessa roupa agora, disse isto
agarrando-a pelo braço firmemente e atirando-a na cama. Ela tentou avançar
em mim, e eu tive que lhe dar umas porradas. Já que a coisa não
estava evoluindo, tive que tomar uma atitude, pois eu já não estava
aguentando mais o meu pau latejar daquele jeito. Ela protestou, disse que
iria chamar o Fernando. Mandei ela e o Fernando se fuder, pois este já
está mais cagado que privada de rodoviária. E era verdade, o Fernando
come na minha mão, abaixa as calças e caga se eu mandar. Falei
isto alto, de modo que todos em volta dali, inclusive o Fernando, escutassem.
Ela, que também não era idiota, ficou na dela. Mas ela me sacaneou
legal, só abriu as pernas e olhou pro lado. Comi rápido e gozei.
Ela ia embora e eu disse que não, espera. Tornei a comê-la e a
fiz chupar meu pau até gozar na sua boca. Enquanto gozava, xingava, esfregava
meu pau na sua cara e mostrava como ele era mais limpo que a sua cara. Depois
que gozei a mandei embora. Ela me pediu dinheiro, e eu disse que era pro Fernando
por essa na conta. Ela saiu fora e quando estava fechando a porta me chamou
de putinho de merda, que meu pau era pequeno, estas coisas. Crianças.
Eu não estava satisfeito, aquela trepada nem de longe poderia satisfazer
alguém e meu pau em nenhum momento parou de latejar. Eu odiava isto.
Precisava gozar, esporrar mais.
Fiquei transitando pela avenida, de cabeça baixa, mas atento a tudo
o que acontecia, desta vez eu escolheria a próxima trepada. Notei que
já havia um burburinho por onde eu passava. O Fernando já havia
falado com as meninas e elas estavam espertas. Decidi que deveria ir a outro
lugar. Fui pra um bordelzinho furreca, fudidinho num canto da cidade. Ninguém
me conhecia. Ótimo. Cheguei, sentei numa mesa, pedi uma vodca. Ofereceram-me
um baldinho de cerveja. Quanto? Quarenta pila! Só rindo mesmo. Empaquei
o olhar numa loira gostosa, de comercial mesmo. Decidi que seria aquela, mas
não só ela. Chamei-a pra conversar. É fácil conquistar
as mulheres, existem mil tipos, mas pra todas, TODAS existe uma abordagem eficiente.
Eu digo isto apesar de sinceramente acreditar que são os meus instintos
sexuais que exalam o odor que as deixa, digamos, excitadas. Conversei com a
loira, ela me pediu duzentos reais pelo programa. Disse que não, que
eu não pagava. Então vai bater punheta, porra! Até respondi
que punheta era bom, mas agora eu não tava a fim. Enquanto falava puxei-a
para o meu colo e friccionei meus três dedos, anelar, indicador e abaixo
o polegar em sua vagina, ela me olhou assustada, tentou sair, mas acabou ficando.
Esta técnica sempre funciona. Nunca falhou. Não falhou agora.
Falei pra ela, vamos embora daqui. Saímos pra rua quando eu disse, chama
uma amiga tua. Ela faz pouco caso e perguntou: e tu aguenta? Só
respondi que era pouco, mas eu estava um pouco cansado. Ela veio, com uma morena.
Queria saber pra onde iríamos. Vamos foder eu falei. Ela pergunta onde.
Olho em volta e respondo que pode ser aqui mesmo. Como assim, aqui? Aqui, eu
digo. Na rua? Claro, na rua. Elas se olharam e riram. Toparam na hora.
Começamos tirando a roupa, não estava nem aí pro frio.
Comecei beijando e acariciando os pés da loira, que eram perfeitos pés
de puta. Com unha pintada de vermelho, cheio de calos, exalando um odor desagradável.
Mas lambi aqueles pés como um Glauco Matoso apaixonado. Estava em estado
de submissão total. A morena apenas beijava a loira e me olhava. Cheguei
perto dela, ela sorriu e eu a puxei com força pelos cabelos. Cuspi na
sua cara, rasguei sua roupa e meti no seco. Ela não falou nada, apenas
gemeu. Metia e batia na cara da morena, fiz isto até gozar. Tirei o pau
pra fora e mandei a loira limpá-lo com a boca. Ele me obedeceu, elas
sempre me obedecem. Mandei a loira me bater, ela o fez, mas sem convicção.
Não é assim não, porra. É assim que se faz. E dei
outro tapa na morena, que não falou nada, bati de novo e outra vez até
começar a sangrar sua boca. A loira entendeu o recado e me deu uma mordida
com tanta força que fiquei com um enorme hematoma nas costas. Agradeci
a loira comendo seu cu. Depois disto fui embora, estava todo sujo e suado, com
uma mistura de areia, folhas e capins grudados no corpo. Fui embora sem me despedir
das duas e nem sequer olhei pra trás, já estava amanhecendo e
de longe já havia alguns pedestres pela rua. Cheguei em casa e dormi.
Acordei já era uma da tarde de Domingo, nem me atrevi a ligar a televisão.
Fui tomar um banho, hoje o dia era especial. Ligo pra Eduarda. Vou dar pra ti,
é a primeira coisa que ela diz. Me pergunta se quero ir a um motel. Digo
que não, que prefiro ir à sua casa. Peguei um ônibus e fui
pra casa da Eduarda, lá no Moinhos de Vento, bairro dos ricos e também
dos filhos da puta desta cidade. Cheguei em frente ao seu apartamento, falei
com o porteiro, que me fez uma cara de bunda, perguntou o que eu tava vendendo.
Vendo pica eu devia ter dito, mas fiquei frio. Eu estava de bom humor. Ele interfonou
pra Eduarda e ela me mandou entrar. Subi no elevador, meu pau latejava que parecia
que ia explodir. Não sei o que faço pra acabar com isto. Eduard
abriu-me a porta. Estava muito bonita, perfumada, banho tomado, o que realçava
ainda mais seu pele alva. O pai dela era deputado, a mãe vereadora. Nunca
ficavam em casa.
Quando ela parou de dar gemidinhos pra finalmente soltar um grito, um urro,
senti que meu pau finalmente havia vencido aquele obstáculo. Não
paramos. Estava comendo Eduarda. Finalmente. Comia e olhava sua face, corriam
algumas lágrimas, é verdade, mas ela estava feliz. Eu também
tava feliz. Estocava e olhava em volta, lambia a face de Eduarda e olhava seu
quarto, cds, livros escolares, foto abraçado ao pai no seu baile de debutantes,
esta foto é do ano passado, filha única, burguesa, e agora descabaçada.
Fodemos por dois dias seguidos. Não comemos, apenas bebemos e fodemos.
Explorei Eduarda de todas as formas possíveis. Ela adorou. Eu também.
Gozei diversas vezes, dentro de Eduarda, nos seios, na face, dentro do ânus,
no seu porta-retrato, na colcha estampada. Dançava pelado pelo seu quarto.
Ela me aplaudia. Peguei o pau e mijei pelas paredes, demarquei o território.
Limpei seu sangue no lençol. Foram os dias mais felizes da minha vida.
Sou uma outra pessoa, meu pau nunca mais latejou depois deste dia. Encontro
Eduarda todos os dias e fodemos cada vez mais. Ela me compreende totalmente
e me apoia em tudo o que faço. Nunca mais tive contato com Silvia,
mas Patrícia já me encontrou e eu fiz que não era comigo.
Agora só quero Eduarda. Quero estar colado em seu sexo como cachorro.
Seus pais ainda não sabem, mas em breve eles terão uma surpresa.
Vou casar com Eduarda na semana que vem. Estou apaixonado e ela também.
O amor não é lindo?