A Garganta da Serpente
Os habitantes perfis e biografias dos autores

Tamara Costa

Meu pai disse que me chamaria Ioganã. Por livros, por bons motivos. Meu pai. Parecida. Falecido. Morte e vida. Ciclo-rítmica. Se fosse tudo provável e esperado, em mim seria outro? Meu pai e suas intenções derivam mais e mais que tamara XX. Tamara, nasceu o nome forte e faminto. Mas antes do vinte-um-de-março soou esse índio, de caça, Ioganã. Guerreiro. Morte-vida. Nascimento. Ciclos. Barro. mulher, das babas Yaga - com bagos-fonéticos. Sol em áries, lua em ságitário. Então é a luz do lampião - o rei do facão cortando o mato - acima do tempo - cansada - com fome - eu traço, eu fumo, eu vai. Porque tudo é muito suave. Você sabe, quando sofre uma transformação interna isso se reflete na pele. Mutação. Após um certo número de eras de nascimentos e mortes, o fim do sofrimento é alcançado espontaneamente. Silêncio. Já estava na hora de vomitar a elegância verbal.
Espontaneidade. Fragmentos - mas oras bolas, só gosto dela quando é elegante e lógica! Dedicatória; ame as entrelinhas. Muito suco no cérebro, há momentos em que percebo a presença do vazio diante da generosidade abundante da vida. Então é só respirar, está tudo no AR

  • Habitante desde11/01/2002
  • ler trabalhosContos de CoralVeneno Crônico
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente
http://www.gargantadaserpente.com.br