Sonia Lobo

Filha de imigrantes portugueses, nasceu em Salvador-Ba e aos quatro anos de idade mudou-se para a cidade de Cachoeira. Quando criança, sempre era convidada para declamar nas festas do colégio (Sacramentinas), de aniversário, beneficentes, no cinema local e até em circos. Com oito anos de idade, foi escolhida pelas freiras do colégio, para declamar a poesia de Casimiro de Abreu, “Meus Oito Anos”, com a observação de declamar, apenas, alguns versos, pois se tratava de uma poesia extensa, difícil de decorar, para sua idade. Declamou-a na íntegra, sendo aplaudida de pé. As poesias que mais gostava de declamar eram: A flor do maracujá (Catullo da Paixão Cearense) e Homenagem às Mães (Paulo Roberto). Começou a fazer poesias quando tinha dez anos de idade e queria homenagear seu pai no dia do aniversário. Mais tarde, precisou dar uma aula para crianças do curso primário, no seu estágio do curso Pedagógico e encontrando dificuldade de achar um poema que se adaptasse aos requisitos determinados pela Mestra, aliada à exigüidade do tempo, resolveu fazer um. A partir daí, sempre era requisitada, por alguém, para fazer um poema É grande admiradora de Castro Alves e pesquisou sua vida para proferir uma palestra sobre o poeta, no Rotary Club de Cachoeira-São Félix. Atualmente, é formada em Direito e mora em Salvador-BA. Somente em 2006 começou a participar de concursos. Recentemente, teve duas obras suas selecionadas para a Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos (Um certo Galileu) e para o Livro de Ouro da Poesia Brasileira Contemporânea (Caminhos) e, novamente, (Um Certo Galileu ) e (Eternamente), para a IV Coletânea “Dar voz à Poesia” – Portugal. Com o poema (Rocinha), foi classificada em 5º. lugar no I Concurso de Poesia do Grêmio Literário de Volta Redonda-RJ.