A Garganta da Serpente
Adoradores de Serpentes poemas sobre ofídios
  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

VENENO

A serpente altiva
não sabia que rastejava,
aos desafios da virtude
- desnorteada.

Não compreendia
o sentimento da verdade,
nem aos bons acalentava
- seus ouvidos.

Gritos de maledicência
- rosnava,
como cão louco
atacava inocentes.
No passeio público
sangrava.

Se morde
morre,
estrebucha
- no veneno da palavra.

(Insensatas Palavras, Ed. Universitária. João Pessoa, 2003)


Regina Lyra

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente
http://www.gargantadaserpente.com.br