Escudada no manto do anonimato
Esgueirando-se em portas e janelas
Espreitando a passagem de um incauto
A" cobra criada" é a pior das feras.
É uma víbora peçonhenta ímpar
Sem língua bifurcada,más com visão de águia
Destila seu veneno onde o vento soprar
É um covil itinerante de maracutaias.
Sorrateira, matreira, ignóbil e vil
Seu sorriso maroto denota falsidade
Se alimenta de ódio em seu covil.
Seu ventre se fermenta com maldade
Serpiginosa rasteira de artimanhas mil
Cruzar o seu caminho é infelicidade.