Vai, persegue rastejando tua próxima presa;
Dança tua valsa sibilante de luxúrias triunfais
E canta, enfim livre da tradição - outrora presa
Qual pecaminoso elo aos teus anéis bestiais.
Enche de peçonha os teus perlados e agudos dentes,
Terríveis arautos do delírio e da putrefação,
E morde o orgulho humano legando-lhe teu presente
Que goteja dos orifícios qual licorosa danação.
Damballah, Tiamat, Apep e Soboadã
Dentre tantos são alguns de teus nomes,
Embora sejas mais conhecida como Satã...
Apelo à tua escamosa sabedoria imorredoura
E oferto à tua glória o sentimento que me consome
E que cresce ante teu olhar, que a tudo ilumina e doura.