A Garganta da Serpente
Adoradores de Serpentes poemas sobre ofídios
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Delirium Tremens

Olhos fechados:
A serpente!
Vislumbra tua corrente
Sanguínea
Pelas papilas gustativas
De sua língua ouvinte!

Mesmo serenando a alma...
Senti-la! Senti-la!
Enroscada ali,
No arremedo de carne
Traduzido por peito.

Um processo catatônico
De rejuvenescimento
E seu veneno não te servirá
Nunca mais.
Apesar das horas clementes,
De agora e de amanhã.


Dunia el Hayed

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