Asas inúteis
as da Serpente.
A despeito da fome
a si mesma consome
no elixir que secreta.
E no êxtase esquece
que pode voar...
Vôo inútil
o da Serpente.
Na ânsia da fome
a si mesma ela come
mordendo-se a cola.
E despenca do ar
como argola...