A Garganta da Serpente
Adoradores de Serpentes poemas sobre ofídios
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O E N T E D A S E R P E N T E

Dizem que meu olhar hipnotiza.
Falam desta visão como também da minha língua.
Será inveja ou admiração?
Tssss. . . sou elemento da natureza,
minha vida como muitas vale ouro
mas os brutos na avareza,
transformam minha pele em couro.

Contam lendas peculiares sobre meu comportamento,
carrego pragas milenares,
atrapalham meu sustento. Tssss.
Sou ingrediente de feitiço, prá muita idade, afirmam ! ! !
trago a juventude e o viço,
na aguardente outro sabor,
afogada num liquido não ameno,
em pura exibição. . . num balcão de interior.

E todos no botequim olham e proclamam
Serpente maldita ! Tssss. . .
Espremida neste vidro pequeno,
Se há gente que não acredita,
apenas tu. . . somente tu
é quem têm. . . veneno.
Tssss.


Dagô

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