A Garganta da Serpente
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São Paulo da Pizza.

Já na época de César
Antes da era cristã
Só nobre comia a “piscea”
E desse prato era fã
De farinha, alho e sal!
Com erva medicinal
Deixava a mente sã.

Aumentou esse afã
Quando chegou o tomate
Cristóvão Colombo trouxe
Junto com o chocolate
Da América descoberta
Aumentou muito a oferta
E a pizza ganhou quilate.

Logo fez um arremate
No pomodoro criado
Dando mais sabor a pizza
Fez seu gosto variado
Melhorando sua receita
Por todos ela foi aceita
Nesse novo derivado.

O povo foi contemplado
Com a pizza popular
Vendidas em barraquinhas
Em quase todo lugar
O primeiro pizzaiolo
Não tinha nada de tolo,
Pois dinheiro foi ganhar.

Seu nome vou revelar,
E por favor, me permita!
Don Rafaelle Espósito
Na composição bonita
Cozinhando pra rainha
Inventou lá na cozinha
Sua pizza Margherita.

Hoje todo mundo imita
E cria outros sabores
Cada dia surge um novo
Sem aparecer autores
De atum ou quatro queijos
Enche-nos de desejos
Sendo da fome tutores.

Existem outros, senhores!
Mussarela e calabresa
De frango e catupiry
Romana e portuguesa
Escarola e de palmito
De brócolis e um agito
Todas gostosas na mesa.

Tem dezenas com certeza
Que não me lembro agora
Só falei das principais
Que a pizzaria explora
Pizza tem até seu dia
Dez de julho, quem diria!
Data que se comemora.

Brasileiro à pizza adora
Principalmente o paulista,
Mas ele só come a noite
No tema é especialista
Sexta e sábado é fatal
A pizza é fundamental
É tradição ritualista.

Sem querer ser bairrista
Afirmo com segurança
A melhor pizza do mundo
Pra velho, moço e criança!
A pizza fenomenal
É de São Paulo capital
Seu sabor ninguém alcança.



Fabiano F. Garcia

(Sou Paulistano da gema e adoro pizza.)
postado em 27/1/04
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