São Paulo,
eterna criança grande.
Berço de amores escondidos,
de nefastas emoções,
de escarlates cores que
colorem teu cinzento humor.
Terra dos que lutam pelo
direito de terra,
de um lar,
de segurança.
Terra de sonhos e
terrores,
que encerra dentro de ti
o melhor e o pior do
homem, dos
homens.
Esquecer-te, é impossivel,
e às vezes, abandonar-te
é preciso,
para que não me enlouquecendo
em tuas teias
e manhas
possa te amar para
sempre
enquanto puder viver.
És São Paulo, minha
amada e odiada cidade,
és do povo, és raça, és
a nossa estrela e parte
de nosso ser.