A Garganta da Serpente
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‘A Menina e o Trem’


Ela não teve
Nem foi ela pra alguém
Só peso morto pra todos
Inerte em estradas
Corações, pra ela, eram almas fachadas
Aquele olhar perdido,
que lágrimas chorava?
E com este mundo rompido,
por onde sua mente andava?
-Jamais irei fazer falta pra alguém! (sentiu)
Pensou em soluções, e depois de tantas frustradas tentativas:
-Largarei desta vida!
Seu beijo de despedida
Ela, jurou a si mesma encontrar uma saída
E só gritava por um pouco de calor em meio a todo aquele imenso frio
E unicamente, só lhe davam arrepios
Viu o trem em partida
Não havia mais volta / e de revolta sofria
-Quero passagem só de ida! (o que decidiu)
Olhou pela última vez aqui debaixo as estrelas
Lhe caíram as pálpebras num fio
Pensou num instante em suas míseras alegrias
Seu desejo? –Abandonar esta dor!
E foi isso, e depois de tudo isto, sorriu.

(Alessandro Leitão)


‘mansões brasileiras....’....a tão sonhada própria casabrasileiro,é um poema do Vinícius ninguém podia morar bela,porque nela, ela não háporque ela nela não há(e não tem graça alguma).

(Alessandro Leitão)

‘Cidades’

As cidades,
são algo mais que asfalto aço e concreto
As pessoas,
são algo mais nas cidades do q simples objetos

O direito acaba
quando a falta de respeito
de,
uns com os outros
outros com o um

Cidades são algo mais q uma casinha de cerca branca
Cidades,
são pessoas vivendo
velhas e novas coisas
a cada pequeno momento

Cidades....fruto de ideal
q, nem sempre
Justo honesto igual

Cidades, pras pessoas, q
merecem mais qualidade

O nome ‘cidades’, deveria
mudar para ‘PESSOAS’
Que assim, elas mesmas,
um pouco mais de respeito

As cidades,
são algo mais q asfalto concreto e aço
As pessoas,
são algo mais nas cidades do q pequenos pedaços.

(Alessandro Leitão)



Alessandro Leitão

(Porto Alegrense mora em Araquari!!)
postado em 29/8/06
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