A Garganta da Serpente
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São Muitos, Paulo!

São Paulo, cidade, são tantos
Os cantos que ouvistes cantar
Em todos os bairros e cantos
Que o tempo redunda em guardar.

São Paulo, são tantos os santos
Que os mantos vicejam no ar.
Em todos os largos, encantos.
São quantos me alcançam o olhar.

Parabéns, cidade querida!
De vida pulsante e sofrida,
Teu rosto, pra mim, é constante.

Distante e tão perto... Gigante!
Um vago semblante que invade
Meu peito — já vosso em verdade!



Sato, F. L.

(Paulista, paulistano e são paulino.)
postado em 13/2/06
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