São Paulo, cidade, são tantos
Os cantos que ouvistes cantar
Em todos os bairros e cantos
Que o tempo redunda em guardar.
São Paulo, são tantos os santos
Que os mantos vicejam no ar.
Em todos os largos, encantos.
São quantos me alcançam o olhar.
Parabéns, cidade querida!
De vida pulsante e sofrida,
Teu rosto, pra mim, é constante.
Distante e tão perto... Gigante!
Um vago semblante que invade
Meu peito — já vosso em verdade!