A Garganta da Serpente
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ÍNDIO SOU

Nesta cidade onde caminho,
Longe da selva, ninguém supõe eu Ter em mim parte de índio.
Pertencem-me o nome de meu pai e de minha mãe.
Honro o passado dos dois que um dia uniram o seu destino.
Não sou selvagem, bem pelo Contrário, nesta cidade onde Caminho, sou eu o civilizado
Vim de longe para a descoberta Do mundo, ninguém supõe...



Cristiane Gilberto

(Cacém, Portugal)
postado em 25/3/04
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