CURRICULUM
(João Pedro Alves de Sousa Rodrigues)


João Pedro Alves de Sousa Rodrigues, nasceu em Angola - Luanda em 26/10/69.

Completou o 12º Ano de Arte&Design, tendo tirado um curso de Design Industrial; curso de Decoração de Interiores; participou em alguns Workshops tais como Criação de fantoches e pintura com herografo; criação de papel Reciclado; e outros.

Homem de óculos. Altura:1,75. Peso: variável. Largura: Estreito. O que lhe vai na Alma? Pintura. O seu sonho? Continuar feliz.


  Exposições:

  • 1989 - Colectiva Centro de Arte de S.João da Madeira
  • 1990 - Bar Fora de Horas S . J. Madeira
  • 1991 - Bar Praça Pública S . J .Madeira
  • 1992 - Biblioteca de Vale de Cambra
  • 1993 - Bar Dunas Vale de Cambra
  • 1994 - Bar Pé de Salsa S.J.Madeira
  • 1995 - Colectiva Salão Nobre dos Bombeiros de S.J.Madeira.
  • 1996 - Colectiva no Salão Nobre de Cesar Gândara - Cesar.
  • 1997 - Escola Secundária Dr. Serafim Leite. S.J.Madeira .
  • 1997 - Colectiva Bar-Restaurante Telhadinho Santa Maria da Feira.
  • 1998 - Colectiva nos paços do Palácio de Justiça S.J.Madeira.
  • 1998 - Instalação (Imagem Som) na Torreira Bar
  • 1999 - Atelier 195 Oliveira de Azeméis
  • 1999 - Instituto da Juventude de Coimbra
  • 2000 - Decoração e exposição no Bar 8 Graus Aveiro.
  • 2000 - Auditório Mirita de Casimiro (Viseu)
  • 2003 - janeiro - Junta de Freguesia de Ovar.
  • 2003 - Fevereiro - Junta de Freguesia de Cortegaça
  • 2003 - Março - Junta de Freguesia Santa Maria da Feira
  • 2003 - Abril - Orfeu - Santa Maria da Feira
  • Intervenção Artística sobre a temática no Iraque "guerra no Iraque"
  • No cine-teatro António Lamoso em Santa Maria da feira
  • 2003 - Junho Arte viva Murtosa - Torreira
  • 2003 - Agosto - participação Na feira medieval de Santa Maria da Feira

 

  Morada:

    Lugar das Corgas - travessa das Lavouras
    Nº 73 4520-307 Fornos Santa Maria da Feira - Portugal



  Notas soltas sobre o trabalho de João Rodrigues:

Um Artesão é um Artista. Um Artista é um artesão. As mãos moldam a matéria. A mente criativa modifica essa mesma matéria.

O Trabalho Artístico de João Rodrigues insere-se nos novos paradigmas da modernidade; os quais passam pela generalização da estética à experiência do quotidiano e pela absorção dos fenómenos civilizacionais, dos quais se destaca a hibridez resultante da diluição do orgânico, do mecânico e do digital. A modernidade traz novas abordagens dos materiais. Já Lavoisier, Químico do Séc. XVIII, defendia que "...na natureza, nada se perde, nada se ganha, tudo se transforma...". O João assim o faz nas suas composições artísticas, com as mãos e com a mente... Do mundo corpóreo enxerta os "apêndices inúteis" e recria novos corpos ou, melhor, corporalidades. A tonalidade, o relevo, a espessura, as linhas e as formas de algumas das suas (re)criações revelam um universo dissonante, cuja a síntese ou harmonização dos sentidos é remetida para o incorpóreo, conduzido pelas instâncias preceptivas e oníricas do observador, que quando bom também é um artista desde que não observe vagamente ou inutilmente...

Em conclusão, na obra de João Rodrigues a inversão de um certo modelo estético é evidente: Tornar a(s) inutilidades(s) em utilidade(s), no sentido de a experiência poder ser esteticizada através de uma inovadora abordagem conceptual expressa numa breve e terna ecologia dos sentidos. Deste modo, o artista torna-se total.

Tudo que é útil deveria ser belo. E tudo que é belo deveria ser útil. Wilde do Séc. XXI diria, certamente, que toda a arte é perfeitamente útil...

(João Nuno Teixeira)